Hemerson dos Santos Junior


UM ENSAIO SOBRE O RAP EM MOÇAMBIQUE: INSTRUMENTO DIDÁTICO E FONTE HISTÓRICA

Como em boa parte do mundo globalizado, por volta dos anos 80, um gênero musical começa a ganhar espaço em Moçambique. Diversos estudiosos trabalham com a hipótese de que esse estilo musical nasceu nos anos 70 no bairro do Bronx, periferia da cidade de Nova Iorque nos Estados Unidos da América. Esse modo de fazer música, desde o início, assume a característica de prática engajada, com uma postura crítica e de afronta contra as injustiças sociais. Com letras recheadas de denuncias        , o rap saiu das periferias de Nova Iorque e começou a ganhar espaço e visibilidade nos mais diversos cantos do mundo.
Não é objetivo desse texto atribuir juízo de valor à globalização e seus efeitos, não buscaremos aqui discutir os prós e os contras do imperialismo europeu sobre os territórios do continente que hoje conhecemos por África. A nossa proposta é interpretar as fontes, que no nosso caso são algumas músicas do gênero rap, produzidas e gravadas em Moçambique por artistas moçambicanos, a fim de extrair dessas canções algumas informações que, analisadas sob um viés histórico, nos fornecerão alguns elementos para pensarmos o cotidiano, a cultura e a realidade social da representação coletiva expressa nas letras dos raps moçambicanos.
Para facilitar a compreensão da discussão proposta nesse trabalho, é necessário entenderemos o rap como fonte representativa. Entendemos que as narrativas que se apresentam nas letras das canções representam uma série de subjetividades, valores e sentimentos compartilhados por vários indivíduos, formando então um “trabalho de reconfiguração da experiência” (CHARTIER, 1990). Passamos então a compreender a validade histórica do rap, que no presente texto passa a ser a fonte principal, da mesma maneira que Roberto Camargos Oliveira ressaltou em sua obra:
“A importância dessa cultura/música para os debates em torno da sociedade contemporânea está, em termos gerais, no fato de que parte considerável dela constitui meios de expressão associados às classes populares e, sob o prisma (de pessoas comuns, de trabalhadores), ganha corpo uma intrigante interface entre história, cultura, sociedade, protesto social e vida cotidiana. As músicas, então, convertem-se em documentos por meio dos quais é possível pensar e refletir sobre uma época, desdobramentos de uma postura que, no lugar de uma história dos objetos e das práticas culturais, lança-se na direção de uma história cultural do social.” [OLIVEIRA, 2015. P.18]
Dada as explicações teórico-metodológicas, buscaremos traçar um breve panorama acerca da história de Moçambique, para que possamos entender da melhor maneira possível as narrativas que se apresentam nas canções.


Breve contextualização
Moçambique é um Estado multifacetado, inicialmente sendo composto por diversos reinos Bantu, dentre eles o Império de Mwenemutapa. A partir do século XVI Portugal começou o processo de colonização do território que hoje conhecemos por Moçambique. Desde o início, o processo de colonização não foi pacífico, como Felizardo Bouene (2005) retrata em sua obra. A colonização portuguesa submeteu a população à um violento regime de repressão dos costumes, onde os indivíduos deveriam deixar de lado suas tradições e práticas culturais, adaptando sua cultura ao modo português.
Já na década de 1970, de acordo com Felizardo Bouene, as políticas herdadas pelo regime colonialista do Estado português foram fundamentais para a manutenção de um cenário de desigualdade, agravando ainda mais os ferimentos causados pelas mazelas sociais, reflexo de uma economia voltada quase exclusivamente aos interesses europeus.
“Em 1974, havia um médico para cara 17.349 habitantes e mais da metade dos profissionais de saúde encontravam-se na capital, então Lourenço Marques; no domínio do ensino, a taxa de analfabetismo era de 93%, havia 3.800 estudantes universitários, dos quais apenas 40 negros. A administração do território, a estrutura econômica e social do país, gizadas para alcançar os objetivos do poder colonial e completamente dominadas pelos Europeus já não se adequavam à nova realidade política do Estado moçambicano.”
[BOUENE, 2005, p.75]

O cenário de desigualdade e descaso com a população favoreceu o surgimento da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), fundada em 1962, em 1964 a FRELIMO deu início à luta armada. Através de diversas ações a FRELIMO conseguiu libertar grades áreas que estavam sob domínio português, aplicando nessas regiões um modelo político baseado no centralismo democrático leninistra.
Em plena guerra fria, uma série de ações realizadas pela Frente de Libertação de Moçambique pressionaram de tal forma o governo português, que , no dia 25 de julho de 1975 os revolucionários em fim proclamaram a independência do Estado de Moçambique. Ainda no mês de julho de 1975, a primeira reunião do conselho de ministros decidiu por adotar um regime político e econômico de caráter socialista, ignorando toda a cultura em que o povo de Moçambique estava imerso.
Visando a instauração de aldeias comunais, diversos indivíduos foram relocados para facilitar a produção coletiva nos moldes do socialismo. Essas mudanças drásticas provocadas pelo novo regime não foram bem aceitas pela população, principalmente pelo povo Bantu que, segundo Bouene, acabou perdendo seus territórios tradicionais ao serem diretamente atingidos pelas medidas impostas pelo governo.
Para além da questão da organização econômica, essas medidas afetaram diretamente o costume que até então era organizado de uma forma, estabelecendo relações de poder entre os indivíduos e a hierarquização dos espaços religiosos. Aproveitando desse cenários de descontentamento e revolta, um novo movimento denominado Resistencia Nacional Moçambicana (RENAMO), também começou a ganhar notoriedade.
Segundo Bouene, num contexto político mais alargado, é possível perceber a influência externa na formação da RENAMO, que contava com financiamento da África do Sul, que via seu regime ameaçado por fazer fronteira com um Estado de característica marxista-leninista. A RENAMO passou a fazer ataques a escolas, hospitais e prédios estatais do governo de Moçambique     , dizendo lutar a favor das tradições. Em 1976 foi o início da Guerra Civil, apoiada pela África do Sul estava a RENAMO e, do outro lado, as forças do governo formado pelos integrantes do movimento FRELIMO. O conflito só terminou quando o governo abandonou as políticas que faziam referência ao marxismo-leninismo, e passou a assumir o modelo do socialismo democrático, colocando fim a guerra com a assinatura de um acordo firmado em Roma, em outubro de 1992.

Uma breve referência aos trabalhos sobre o rap em Moçambique
Para entrarmos na discussão das fontes em si, é de grane importância referenciar o trabalho de Tirso Hilário Sitoe (2012), que publicou sua pesquisa intitulada “Comunidades Hip-Hop na cidade de Maputo”. A pesquisa de Tirso é de caráter antropológico, então nos traz riquíssimas informações sobre a cultura periférica         presente na capital de Moçambique.
Com base no trabalho de Sitoe, é possível perceber que o rap propriamente dito, chegou à Maputo no final da década de 1980, mas, foi no decorrer dos anos 90 que o movimento começou a ganhar força por conta da eclosão de grupos e gravadoras interessadas em divulgar e difundir o rap. O autor da pesquisa também comenta em sua obra que, o primeiro contato de Moçambique com o rap se deu por meios de comunicação, através do rádio e da televisão. Por conta da dificuldade de acesso aos veículos midiáticos, o rap primeiro atingiu os indivíduos mais abastados financeiramente e foi se disseminando gradativamente.
Outro ponto interessante no trabalho de Sitoe, é a constatação do surgimento de “tribos urbanas” em diferentes pontos da cidade, cada tribo com seu símbolo, suas características e demarcações territoriais dentro da cidade de Maputo. A formação dessa nova configuração sociocultural relatada no trabalho de Sitoe demonstra o peso do rap para transformação social da cidade.
Um trabalho mais específico sobre a temática denominado “A palavra-viva que corta: O rap de Azagaia em combate à colonialidade em Moçambique”, foi escrito pela brasileira Jessica Araldi (2013). O trabalho aborda o rap como um gênero literário, reconhecendo a importância social das letras do rapper Azagaia, um dos principais nomes do rap moçambicano.

O rap moçambicano
Para começar a nossa viagem pelo universo do rap de Moçambique, é importante citar a rapper Mc Iveth e sua música “Karinganas do Rap Moz” (Mc Moçambique). Apesar de ser uma produção relativamente recente, lançada em 2012, a canção de Iveth busca traças a história do rap em seu país, chamando atenção para a influência do rap norte americano, tanto pela semiótica do coro cantado e na estrutura da melodia da canção, quanto na vestimenta presente do clipe, como podemos perceber na letra:

“E o Mc ficou febril, ficou o tal o real
Underground seu perfil, Wu-tang e Cypress Hill
2Pac, Biggie e a Queen-Queen Latifah
Salt n Peppa, “Fugeela”, Black Company (ya)
Suas influências lá no tempo do tchova
Naqueles tempos todo MC era posto à prova
Zito Doggy Style com Hip-Hop time na radio
Freestyles no prédio, vícios sem remédio!
Rap é divertimento, arte ou é cultura?
Mc Moçambique respostas para si procura
Vê Mcs analfabetos, verdades em dialectos
a máscara a cair dos seus líderes predilectos
Veio o país da Marrabenta, Duas e 100 Paus
Trio fam feita por Cinzel ,Cloro e Caos
Female Mcs, Banda Podre, Beat Crew
Fat Lara, Dinastia Bantu
E os undergrounds viraram comerciais
Pimbaram o Rap e a jura cá se desfaz
Rivalidades, uma guerra que nos assola
se esqueceram que todos vestimos a mesma camisola”
[Karinganas do Rap Moz: Iveth, ft. Hawaio, Rage e Sgee, 2013]

Quando analisamos a canção de Iveth, percebemos uma narrativa linear que busca resgatar e caracterizar os elementos presentes no rap ao longo do tempo. Na última parte da canção, Iveth faz uma crítica ao cenário contemporâneo a escrita da canção, chamando atenção para problemas dentro do movimento, como a falta de representatividade feminina dentro do universo hip-hop.

“E hoje vejo cds na praça, Mcs na desgraça
Poucas female mcs mas mesmo assim o rap avança
Simba Mr. Arsen, levam-nos além fronteiras
Xiticu Ni Mbaula, não há aqui barreiras
E este Mc hoje é intelectual
Critica o sistema e separa o bem do mal
Traz consigo mensagem, desperta o povo do fatal
Digam o que disserem para nós é crucial
Ele intervém é ouvido, por vezes incompreendido
Censurado e banido, mas pelo povo é protegido
Feministas, hip-hopistas - Kapulana Hip-Hop
Satíricos, extremistas - Karingana Hip-Hop
Com os 5 elementos e plena magnificência
A uns dá diploma, à outros leva à demência
Só me resta desejar boa sorte MC
Porque só nos irá separar a morte Mc!”
[Karinganas do Rap Moz: Iveth, ft. Hawaio, Rage e Sgee, 2013]


Já na canção “País da Marrabenta” do grupo Gpro Fam, a letra da canção assume um caráter bem mais agressivo, denunciando o contexto em que o povo moçambicano vive. Citaremos a seguir o trecho em que o grupo retrata sua percepção acerca do cenário político de Moçambique.

“O país da marrabenta vai de mal a pior
mas paciência, moçambicanos têm de melhor
foram 16 anos de uma guerra civil
só de orelhas decepadas foram mais de mil
ainda querem que o povo lhes de ouvidos
DAM! filhos da mãe desses politicos!!
Prometem isto e aquilo mas no fim nem um quilo
de arroz pro povo nem um saco de milho
os impostos que nem elevadores sobem
tantos argumentos mas no fim nada resolvem
O que serão? Buracos em estradas ou estradas em buracos
Argumentos foi a guerra que fez esses estragos!!
Maputo é tipo a 24 de Julho, pois é
Começa em luxo mas acaba em entulho
Tem ladrão de galinha que vai para a prisão
e tem o traficante de haxixe que paga caução
Quem dorme no chão? O gajo que arrombou uma janela
Quem é rico até instala um telefone na cela
Todos na mesma cela mas crimes bem diferentes
de ladrões de galinha a assassinos dementes
onde é que esta a policia quando vem os ladrões
arriscar a vida quando não há condições
Corrompidos pelas quinhentas que o estado não dá
20 anos de trabalho e a patência não há
não sobem de nível, continuam pelas ruas
2 meses de trabalho tem as mãos bem nuas”
[País da Marrabenta, Gpro Fam, 2013]

A referida canção é extremamente rica em conteúdo, a crítica do grupo assume uma postura radical quando denuncia a situação do sistema penitenciário moçambicano, além de retratarem o lugar social da vida popular em Moçambique.

“Lançaram uma falsa taxa de 20 paus
mas o saneamento básico ainda é um caos
Tem mais lixo na cidade do que peixe no mar
e um concelho parasita que nos tenta sugar
nos tenta tirar o pouco que poupamos nos bolsos
chega o fim do mês temos que pagar os impostos
enquanto gastam dinheiro em carros de luxo
o povo sobrevive embora que sem nada no buxo
Mais de mil famílias sacrificadas por um mercedez novo
Nem com greves o povo consegue ter direitos todos
são 10 anos de paz, 10 anos de um governo incapaz
10 anos de: "Nós faremos mais!"
Promessas falsas não enchem barrigas
deixem dessas graças são bem antigas
Mais força para o povo que continua firme
Sem poder fazer nada na plateia vê o filme”
[País da Marrabenta, Gpro Fam, 2013]

Como podemos perceber, grupo Gpro Fam é engajado, demonstrando nas canções um nível de politização, relatando a realidade de um cotidiano violento e conturbado. Para abordar a questão acerca dos movimentos políticos, que sempre são citados no rap moçambicano, também utilizaremos a canção do Mano Azagaia intitulada “Povo no poder”:

“Isto é Maputo, ninguém sabe bem como
O povo que ontem dormia hoje...perdeu o sono
Tudo por causa desse vosso salário mísero
O povo sai de casa e atira pra o primeiro vidro
Sobe o preço do transporte sobe o,
Preço do pão
Deixam o meu povo sem Norte deixam o,
Povo sem chão
Revolução verde, só vemos na nossa refeição
Agora pedem o que?...Ponderação
Pondera tu, antes de fazeres a merda
De subires o custo de vida
E manteres baixa a nossa renda
Esse governo não se emenda mesmo...NÃo
Vai haver uma tragédia mesmo...SIM
Mesmo...
Que venham com gás lacrimogéneo
A greve tá cheia de oxigénio
Não param o nosso desempenho
Eu vou lutar, não me abstenho”
[Povo no poder, Azagaia, 2018]

A música de Azagaia descreve um ambienta caótico, retratando a insatisfação do povo com a política e com as medidas adotadas pelo governo, como as citadas questões referentes ao aumento dos impostos. Na segunda parte da canção Azagaia direciona sua crítica a figura central do presidente:

Senhor presidente, largaste o luxo do teu palácio
Finalmente te apercebeste que a vida aqui não está fácil
E só agora é que reúnes esse conselho de ministros
O povo nem dormiu, já estamos há muito reunidos
Barricamos as estradas
Paralisamos esses chapas
Aqui ninguém passa
Até as lojas estão fechadas
Se a policia é violenta
Respondemos com violência (O quê?)
Muda a causa pra mudares a consequência
Mais de metade do meu salário vai pra impostos e transporte
Se o meu filho adoece fica entregue a sua sorte
Enquanto isso, esse teu filho está saudável e forte
Vive na fartura leva uma vida de lord
Viver aqui é um luxo, o custo é elevadíssimo
Trabalhamos como escravos e entregamos tudo no dízimo
Baixa a tarifa do transporte ou sobe o salário mínimo”
[Povo no poder, Azagaia, 2018]

Reflexão final
Longe de se consolidar como um texto completo, escrevo com a consciência de que diversos conteúdos aqui abordados merecem um enfoque especial e particular. Todas as voltas que este pequeno ensaio dá, teve como objetivo explorar um caminho para discussões metodológicas mais aprofundadas para o ensino da história da África contemporânea.

Optamos por usar os raps produzidos em Moçambique pela conexão lusofonica, que serviu como janela para o mundo do cotidiano moçambicano. O rap se transforma numa canção de representação social, através do qual podemos problematizar o conteúdo descrito nas canções a fim de ouvir o que os moçambicanos têm a dizer, evitando assim interpretações sobrepostas sobre um espaço completamente diferente do nosso.

O rap, para além de se tornar um instrumento didático, uma fonte histórica e uma narrativa particular de um mundo, também pode instigar reflexões acerca da própria língua portuguesa. Apesar da conexão lusofonica, Brasil e Moçambique expressam o idioma de maneira diferente, a fonética e o uso das palavras mudam. Essa expressão da língua portuguesa moçambicana pode facilitar a problematização acerca da própria escrita e fala dos estudantes.








Referencias:

Hemerson dos Santos Junior é graduado em Licenciatura em História pela Universidade Estadual do Paraná-União da Vitória. Atualmente é mestrando em História Social pela Universidade Federal da Bahia, linha de pesquisa Escravidão e Invenção da Liberdade.

ALRADI, Jessica. A palavra viva: o rap de Azagaia em combate à colonialidade em Moçambique. 48p.Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Letras), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.


BOUENE, Felizardo (2005). Moçambique: 10 anos após a independência. Africa Studia, n.º 8, Edição da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

CHARTIER, Roger. História cultural: entre práticas e representações. Lisboa/Rio de Janeiro: Difel/Bertrand Brasil 1990.

OLIVEIRA, Roberto Camargos. Rap e Política: percepções da vida social brasileira. Ed.1 São Paulo: Boitempo, 2015.

SITOE, Tirso Hilário. Comunidades Hip-Hop em Maputo. 40p.Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Antropologia).  Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, 2012.

3 comentários:

  1. Olá, primeiramente, parabens pelo inovação do trabalho!! Gostaria de saber como os alunos foram orientados para a correta utilização de musicas para o estudo da história, considerando que a utilização do recurso nao é recorrente nas escolas.
    GABRIELLE LEGNAGHI DE ALMEIDA

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    Respostas
    1. Olá, Gabrielle!!

      Muitos pesquisadores e professores que se debruçam sobre as problemáticas pertinentes ao campo do ensino da história reconhecem a importância e a necessidade de trabalhar e relacionar conteúdos com a vida prática dos estudantes. As diversas linguagens de ensino possibilitam discussões que transcendem o campo do ensino da história. Quando propomos trabalhar com a música buscamos uma aproximação maior com os estudantes, é possível trabalhar conteúdos históricos com os mais diversos estilos musicais. Através da música podemos trabalhar com a crítica documental, interpretação e contextualização, enfim, é um imenso horizonte de possibilidades.

      Agradeço a pergunta e espero ter respondido.

      Atenciosamente,
      Hemerson Junior

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  2. Olá, Boa noite.
    Primeiramente, parabéns pelo trabalho, acho interessante a utilização da música como material no ensino de História, principalmente com uma História ao qual não estamos tão habituados, como dos países africanos.
    Fiquei em dúvida como foi o contado dos alunos com os temas das músicas em sí,embora muitos alunos de ensino fundamental e médio simpatizem com o Rap, como foi pra eles terem contado com um gênero conhecido, mas voltado para as causas de Moçambique?
    Ismael Lacerda Brasileiro

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