Maria Beatriz de Almeida Mello


O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO MOMENTO DE REFLEXÃO


O presente texto busca apresentar um relato acerca das experiências vividas durante o estágio supervisionado do curso de História da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), desenvolvido durante o ano de 2018. A vivência aqui descrita foi realizada com turmas do Ensino Fundamental II em dois momentos, em instituições distintas. Algumas questões apresentam-se como norteadoras das reflexões deste texto: qual a importância da realização do estágio ainda na graduação? Quais suas contribuições para a formação do futuro professor? Quais as dificuldades enfrentadas?

O estágio obrigatório do curso de História da UENP possui dois anos de duração, sendo obrigatório o cumprimento de 200 horas no terceiro e quarto ano da graduação, respectivamente. A distribuição da carga horária pode ser dividida em diferentes atividades, como por exemplo: observação e participação na escola, planejamento e direção de aulas, execução de projetos de ensino ou atividades extraclasse. É proposto pela coordenadora de estágio que seja realizada ao menos duas regências (uma por semestre) em sala de aula, e em turmas diferentes. Anteriormente ao desenvolvimento destas aulas, o conteúdo é apresentado a ela, que avalia e fornece sugestões.

Assim sendo, as experiências aqui relatadas foram realizadas durante o 3º ano da graduação, no ano de 2018, em dois lugares diferentes, sendo eles a Escola Estadual Imaculada Conceição e o Colégio Estadual Rui Barbosa, situados no município de Jacarezinho - PR.

A oportunidade de observar e atuar em dois estabelecimentos de ensino diferentes constituiu uma experiência enriquecedora, no sentido de poder constatar as divergências e confluências de ambas entidades, que apesar de estarem apenas duas quadras de distância uma da outra, possuem suas próprias características e particularidades.

Refletindo sobre o estágio
Existe um consenso popular ao se pensar no estágio dos cursos de licenciatura como um momento de “colocar em prática o que foi aprendido na teoria”, indicando uma separação entre ambas.  Para além disso, existe uma outra dicotomia apontada por Márcia Elisa Teté Ramos e Marlene Rosa Cainelli no texto “A relação entre teoria e prática na formação de professores de História” (2014). Elas identificam alguns pontos chave que separam o ensino (enquanto prática docente) e pesquisa. Assim sendo, há uma visão hegemônica existente na área de formação de professores de história, em que o docente é visto como aquele que domina os métodos de ensino, os planejamentos de aula, as formas de avaliação e sabe selecionar os conteúdos, não sabendo, entretanto, como funciona o processo de produção do conhecimento científico (Cainelli; Ramos, 2014).

Diante dessas questões, de que forma o estágio supervisionado pode contribuir para que o professor em formação tenha uma graduação mais plena, que o prepare para o cotidiano escolar?

As autoras apontam para uma saída no sentido de que o estágio deve ser compreendido como uma maneira de aproximar o graduando da realidade na qual atuará, constituindo um momento de reflexão em que a realidade deve ser lida a partir das teorias apreendidas (Pimenta; Lima, 2004). Segundo Pimenta e Lima (2004), o estágio

“ao contrário do que se propugnava, não é a atividade prática, mas teórica, instrumentalizadora da prática docente, entendida esta como atividade de transformação da realidade” (Pimenta; Lima, 2004, p. 45).

O texto direciona para a necessidade de realizar o estágio de maneira orgânica à pesquisa, em que o graduando deve assumir uma postura investigativa acerca da realidade que a escola está inserida. O trabalho docente se caracteriza como coletivo,

“uma vez que o ensino não é um assunto individual do professor, pois a tarefa escolar é resultado das ações coletivas dos professores e das práticas institucionais, situadas em contextos sociais, históricos e culturais” (Pimenta; Lima, 2004, p. 56).

Partindo da premissa de que o estágio deve ser realizado de forma aliada a pesquisa, buscou-se refletir durante seu desenvolvimento sobre a prática docente à luz de algumas perspectivas teóricas.

No campo da História, há uma falsa ideia de que o saber histórico produzido na academia é apenas transmitido aos alunos pelo professor. Entretanto, Oldimar Cardoso (2008) chama atenção para o fato de que a escola produz seu próprio saber e para si própria. Ele toma como objeto de estudo o cotidiano escolar brasileiro, que até a publicação da Base Nacional Comum Curricular em 2017, não havia um currículo geral que deveria ser seguido pelos professores, dando maior liberdade à sua ação docente.

Dessa forma, o autor utiliza o conceito de consciência histórica para analisar o cotidiano escolar. Segundo Cardoso,

“O que ocorre na sala de aula é só uma parte da cultura histórica, aquela chamada de História escolar, que mantém relações indissociáveis com outras expressões dessa cultura — livros didáticos, filmes, programas de televisão, sites da internet etc. —, mesmo que tais relações não sejam sempre visíveis aos olhos dos atores de campo ou do pesquisador. Essas relações indissociáveis típicas da cultura histórica impedem o pesquisador de tratá-la como um texto — culture-as-text —, pois ela não é algo separado de seus autores e contexto histórico.” (Cardoso, 2008, p. 163).

Ainda sobre o conceito de cultura escolar, debatido por Cardoso (2008) a partir de André Chervel, ele afirma que ao contrário do que se imagina, a escola é um campo que produz seu próprio conhecimento, a partir da ação de professores e alunos, que mesmo inconscientes desta ação, a realizam diariamente. Para Cardoso (2008),

“Na perspectiva da cultura escolar, não precisamos nos sentir impotentes diante da divisão do trabalho na sociedade capitalista, pois sabemos que essa divisão não impede a escola de desempenhar seu papel de criadora de disciplinas.” (Cardoso, 2008, p. 157).

Portanto, temos neste texto alguns pontos de partida, como o cotidiano escolar e as particularidades que permeiam a prática docente; as características próprias dos alunos que devem ser analisadas segundo o contexto histórico, social e culturais que estão inseridos e o saber científico e a consciência histórica que é produzida no terreno próprio da escola.

Uma experiência a partir de duas perspectivas
O estágio no primeiro semestre foi realizado no Colégio Estadual Imaculada Conceição – Ensino Fundamental, no município de Jacarezinho – PR. Teve seu início no mês de março, com algumas observações em campo e também com a leitura do Projeto Político Pedagógico da instituição, uma ferramenta que oferece muitos aspectos sobre a entidade de ensino. Consta no Projeto que o Colégio foi fundado em 1930, pelas Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paula da Província do Rio de Janeiro. Se caracteriza por ser um colégio tradicional da cidade, tendo como diretora uma freira, pertencente a irmandade fundadora. Se localiza no centro da cidade de Jacarezinho e a comunidade escolar atendida mora nos bairros próximos. Os pais dos alunos que frequentam a instituição são, em sua maioria, trabalhadores do comércio, do setor de prestação de serviços, profissionais liberais e funcionários públicos, que possuem uma renda de 1 até 3 salários mínimos (Paraná, 2012).

Algumas observações foram realizadas acerca da estrutura do colégio, que apresenta uma ótima conservação. O prédio possui duas quadras e ambas são cobertas, biblioteca ampla com um número considerável de livros, sala de informática, salão com Datashow, pátio, sala para os professores e pedagogos e televisão com entrada para pen drive na maioria das salas. Enfim, em termos de recursos físicos é bem completo.

A professora costumava seguir os temas do livro didático em seu programa de ensino. O livro utilizado era o Projeto Araribá, da editora Moderna. Entretanto, ela buscava ir além levando para a sala de aula textos diferentes, os quais passava na lousa para que os estudantes pudessem copiar. Na maioria das vezes, as perguntas também eram elaboradas por ela, que pedia que os alunos respondessem em uma folha própria ou no caderno. Era frequente a utilização de vídeos encontrados na internet como recurso didático, os quais eram transmitidos através das televisões presentes em cada sala.

Foram observadas duas turmas de 7º ano, que contavam com 35 alunos cada. Uma delas era bem participativa e possuía um comportamento relativamente calmo. Realizavam as atividades propostas, interagiam com as aulas através de questionamentos sobre os temas estudados e respondiam a eventuais perguntas.

A outra classe apresentava um problema sério de indisciplina que recorrentemente era discutido pelos professores, pela equipe de pedagogas e diretora. Segundo a professora, seis alunos eram repetentes e dois possuíam laudo médico com algum tipo de deficiência. Durante as observações, era possível perceber que estes alunos tinham mais dificuldade para acompanhar a aula, e, assim sendo, se desinteressavam e perdiam o foco mais rapidamente. Como consequência, acabavam levando o resto da sala, através de brincadeiras e conversas, a dispersar e perder o interesse também. Nesta sala, era grande a dificuldade de realizar as aulas de maneira satisfatória.

Outra turma observada foi uma de 9º ano. Possuía 35 alunos que em geral apresentavam um bom comportamento. Conversavam bastante entre si, mas, em relação a participação nos debates nas aulas a maioria ficava em silêncio, preferindo não interagir. Era comum se destacar a figura dos mesmos alunos nas participações. Respondiam as perguntas propostas, frequentemente solicitando ajuda na resolução.

Uma característica comum em todas as turmas era o hábito de perguntar à professora em que página do livro estava a resposta das questões que estavam resolvendo, para que desse modo eles pudessem copiar. Esta, por sua vez, solicitava e estimulava que as respostas fossem elaboradas com suas próprias palavras, o que era visto com muita resistência pelos alunos. O medo de errar, e até mesmo a apatia de pensarem sobre o assunto parecia ser maior.

A regência nesta escola foi realizada com a turma de 9º ano, e o tema trabalhado foi indicado pela professora, sendo ele Cultura e Semana de Arte Moderna de 1922 na Primeira República. Estava presente no livro e não interrompeu o planejamento anual de conteúdos. Buscou-se trabalhar o conceito de cultura em seus diferentes aspectos durante o período delimitado. Um dos objetivos foi apresentar a cultura popular e a erudita, e de que modo elas podem ser percebidas na sociedade brasileira daquele momento, empenhando-se para construir uma ligação com a realidade atual. Ao estimular o debate entre os alunos, eles chegaram a uma reflexão sobre o gênero musical funk. Alguns alegaram que o funk não poderia ser classificado como cultura, enquanto outros rebateram. Após desenvolver um pouco melhor o conceito de cultura, demonstrando que não pode ser considerada como superior a outra, foi retomada a discussão, fazendo os alunos refletirem novamente sobre o assunto sob uma nova perspectiva.

Os outros objetivos da aula buscaram apresentar aos alunos o que foi a Semana de Arte Moderna, bem como suas propostas e principais envolvidos. Além disso, abordou-se o início do desenvolvimento do samba tal qual o conhecemos atualmente, e por fim, falou-se sobre os romances-folhetim mais conhecidos do período e da literatura de cordel. Ao final, foi solicitado que os alunos respondessem a algumas perguntas sobre o que havia sido discutido na aula, de forma escrita e individual. Durante a realização da atividade, eles solicitaram constantemente a ajuda da estagiária. Em algumas respostas, foi possível perceber que houve alguns casos de cópia entre os colegas, mas, num geral, a adesão foi boa. A atividade foi utilizada pela professora para atribuir parte da nota trimestral aos estudantes.

Após a realização desta regência, a estagiária passou a integrar o programa de Residência Pedagógica (Subprojeto História - UENP), que desenvolve suas atividades em outra instituição da cidade, o Colégio Estadual Rui Barbosa. Por conta da dinâmica própria do programa, este segundo momento do estágio se deu de maneira diferente, possibilitando mais atuação dentro da sala de aula.

O Colégio Rui Barbosa se localiza a uma quadra de distância da Escola Imaculada Conceição, constituindo, portanto, uma outra importante instituição educativa da cidade. Também iniciou suas atividades na década de 1930, entretanto, como Escola Normal, voltada para a formação de professores primários.

Os alunos atendidos pela escola pertencem à classe média e baixa, e são provenientes do centro da cidade, dos bairros e vilas mais afastados e também da zona rural. Diferentemente da Escola Imaculada Conceição, o Rui Barbosa oferece ensino no período noturno. Dessa forma, os discentes que frequentam a escola são predominantemente jovens que trabalham durante o dia e buscam completar o ensino médio ou então se qualificarem para o mercado de trabalho através dos cursos técnicos oferecidos pelo colégio – enfermagem, recursos humanos, administração, segurança do trabalho e agente comunitário da saúde (Paraná, 2018). É um colégio que atende uma grande demanda de estudantes. Segundo o Projeto Político Pedagógico de 2018, a instituição possuía 166 funcionários, sendo 112 professores. 

Através das observações realizadas, foi possível constatar alguns aspectos sobre a cultura escolar da instituição. Os estudantes parecem se identificar com os espaços da escola, ocupando-os sempre que possível. Eles demonstram ter uma boa relação com os professores, baseadas no respeito. Aqueles que demandam maior atenção são de conhecimento de todos os professores, o que mostra uma ação conjunta de toda a equipe escolar frente as diferentes dificuldades do cotidiano escolar. De um modo geral, a direção da escola se coloca sempre disponível à comunidade escolar num todo, sempre atendendo alunos, funcionários, professores, estagiários e pais.

Foram observadas no total quatro turmas, sendo três de sexto ano e uma de sétimo. O professor realizava uma aula expositiva sobre o tema, escrevendo os tópicos mais importantes na lousa e depois utilizava o livro didático para realizar leituras conjuntas com a turma. Todas as atividades desenvolvidas eram do livro, que não podia ser levado para casa. As salas de 6º ano apresentavam um bom comportamento no geral. A que possuía o maior número de alunos repetentes e com diagnósticos como hiperatividade e deficiência intelectual era a que apresentava maior dificuldade na aprendizagem, assim como observado no outro colégio.

A regência realizada neste colégio foi em uma turma de 6º ano, com o tema de China Antiga. Os objetivos da aula foram apresentar aos estudantes que os chineses desenvolveram umas das civilizações mais antigas do mundo; identificar que a muralha da China começou a ser construída na Antiguidade com o intuito de proteger o território chinês de ataques inimigos; compreender que a Rota da Seda possibilitou as relações comerciais e intercâmbios culturais entre chineses e diferentes povos do mundo antigo e perceber que muitas invenções dos antigos chineses ainda são utilizados no nosso cotidiano. No início da aula, foi lido para a turma um mito chinês que diz respeito a criação do mundo, mobilizando conhecimentos para compreensão do conceito de mito.

Devido ao tempo destinado a esta regência (uma aula de duração de 50 minutos), não foi possível elaborar uma atividade. Entretanto, buscou-se estimular a participação da turma nos debates em sala através de questionamentos. Foi possível perceber que os alunos possuíam maior dificuldade nos momentos que exigiam maior abstração por parte deles, devido à falta de conhecimento de alguns conceitos históricos como dinastia e império, e de noções geográficas e temporais.

Para além da regência, outras tarefas também foram desenvolvidas nas diferentes turmas de 6º ano neste colégio. Elas consistiam em apresentar brevemente as especificidades de temas estudados. Por exemplo, no caso de assuntos como Grécia e Roma Antiga, foram desenvolvidos exercícios sobre as condições de vida das mulheres daquele período, as artes, filosofia, esportes, lazer, etc. Na maioria das vezes, a principal ferramenta utilizada como suporte foi o livro didático, visto que as salas não possuíam televisões ou Datashow, por exemplo.

A estagiária se envolveu em outras ações fora da sala de aula, como participação no conselho de classe das turmas e observação nos dias de avaliação, bem como de suas correções.

Conclusão
A execução do estágio em duas instituições distintas possibilitou a perceber algumas diferenças e semelhanças no cotidiano escolar. O fato principal é o processo educacional estar inserido em um contexto que é responsável por determinar algumas situações, e por isso, deve ser levado em consideração no momento de planejamento de diferentes ações. Importante salientar que estas apreensões específicas acerca do cotidiano escolar só são possíveis através do contato com a realidade da escola, realizada durante o estágio. Desse modo, ao compreender este aspecto, o estagiário fortalece sua formação.

Além disso, através da participação em diversas atividades da escola, foi possível perceber o caráter coletivo da prática educativa, e que, portanto, ela deve ser desenvolvida de maneira integrada com toda comunidade escolar e pais de alunos.

A partir da observação das aulas de dois professores diferentes, verificou-se que cada um organiza sua aula de maneira própria, levando em consideração suas afinidades e condições oferecidas pela escola. Por exemplo, o maior uso de certos recursos, como vídeos ou livro didático. Isso indica que cada professor se apropria do conhecimento histórico de seu jeito, criando um saber próprio.

Essa questão também pôde ser percebida durante o processo de preparação das aulas por parte da estagiária, no momento que se faz necessário selecionar e recortar o que será estudado nas aulas.  Além disso, durante este momento, procurou-se considerar a cultura histórica dos alunos, ou seja, refletir sobre o que eles já poderiam conhecer sobre o assunto devido aos diferentes meios que veiculam o conhecimento histórico (filmes, programas de tv, livros, desenhos, museus, revistas).

Outro indício que confirma que algumas condições do contexto em que a escola está inserida determina situações escolares diz respeito ao fato de que o professor realiza sua aula de acordo com os recursos oferecidos pela instituição de ensino. No primeiro caso observado, a professora detinha a possibilidade de utilizar a TV, já que cada sala possuía uma. No segundo, a TV deveria ser transportada para a sala que necessitasse seu uso. Assim sendo, acabava-se optando por utilizar como ferramenta principal o livro didático, pois, seu acesso era o mais fácil (eles ficavam dentro das salas).

O estágio supervisionado durante a graduação é de sumária importância pois, permite que o graduando perceba certas questões ainda durante sua formação. Esse contato deve ser usado como um momento de reflexão sobre qual profissional deseja se tornar.

Referências
Maria Beatriz de Almeida Mello é graduanda do curso de História da Universidade Estadual do Norte do Paraná. Texto realizado sob orientação da prof.ª Dr.ª Marisa Noda, adjunta do colegiado de História da Universidade Estadual do Norte do Paraná, onde exerce a função de coordenadora de Estágio Supervisionado.

CAINELLI, M. R.; RAMOS, M. E. T. A relação entre teoria e prática na formação de professores de História. História e Perspectivas, Uberlândia (50): 227-260, jan./jun. 2014.

CARDOSO, O. Para uma definição de Didática da História. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 28, nº 55, p. 153-170 – 2008.

PARANÁ, Secretária do Estado da Educação do. Projeto Político Pedagógico: proposta pedagógica curricular – Escola Estadual Imaculada Conceição – EF, 2012.

PARANÁ, Secretária do Estado da Educação do. Projeto Político Pedagógico: proposta pedagógica curricular – Colégio Estadual Rui Barbosa, 2018.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Editora Cortez, 2004.

Um comentário:

  1. Olá! Interessante relato. E em se tratando de sua ressocialização que, penso ser imprescindível no ato da docência, de como via/viu os alunos (ou de como eles são realmente), foi uma preocupação vossa? se atentou em se aproximar deles, procurando trazê-los a vossa aula, para que se enxergassem nela e percebessem sentido na proposta de construção do conhecimento histórico (pois toda aula não deixa de ser isso)? Agradecido.
    Manoel Adir Kischener

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