O
ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO MOMENTO DE REFLEXÃO
O presente texto busca
apresentar um relato acerca das experiências vividas durante o estágio
supervisionado do curso de História da Universidade Estadual do Norte do Paraná
(UENP), desenvolvido durante o ano de 2018. A vivência aqui descrita foi realizada
com turmas do Ensino Fundamental II em dois momentos, em instituições distintas.
Algumas questões apresentam-se como norteadoras das reflexões deste texto: qual
a importância da realização do estágio ainda na graduação? Quais suas
contribuições para a formação do futuro professor? Quais as dificuldades
enfrentadas?
O
estágio obrigatório do curso de História da UENP possui dois anos de duração,
sendo obrigatório o cumprimento de 200 horas no terceiro e quarto ano da
graduação, respectivamente. A distribuição da carga horária pode ser dividida em
diferentes atividades, como por exemplo: observação e participação na escola,
planejamento e direção de aulas, execução de projetos de ensino ou atividades
extraclasse. É proposto pela coordenadora de estágio que seja realizada ao
menos duas regências (uma por semestre) em sala de aula, e em turmas
diferentes. Anteriormente ao desenvolvimento destas aulas, o conteúdo é
apresentado a ela, que avalia e fornece sugestões.
Assim
sendo, as experiências aqui relatadas foram realizadas durante o 3º ano da
graduação, no ano de 2018, em dois lugares diferentes, sendo eles a Escola
Estadual Imaculada Conceição e o Colégio Estadual Rui Barbosa, situados no
município de Jacarezinho - PR.
A
oportunidade de observar e atuar em dois estabelecimentos de ensino diferentes constituiu
uma experiência enriquecedora, no sentido de poder constatar as divergências e
confluências de ambas entidades, que apesar de estarem apenas duas quadras de
distância uma da outra, possuem suas próprias características e
particularidades.
Refletindo
sobre o estágio
Existe um consenso popular
ao se pensar no estágio dos cursos de licenciatura como um momento de “colocar em
prática o que foi aprendido na teoria”, indicando uma separação entre ambas. Para além disso, existe uma outra dicotomia
apontada por Márcia Elisa Teté Ramos e Marlene Rosa Cainelli no texto “A
relação entre teoria e prática na formação de professores de História” (2014). Elas
identificam alguns pontos chave que separam o ensino (enquanto prática docente)
e pesquisa. Assim sendo, há uma visão hegemônica existente na área de formação
de professores de história, em que o docente é visto como aquele que domina os
métodos de ensino, os planejamentos de aula, as formas de avaliação e sabe selecionar
os conteúdos, não sabendo, entretanto, como funciona o processo de produção do
conhecimento científico (Cainelli; Ramos, 2014).
Diante dessas questões,
de que forma o estágio supervisionado pode contribuir para que o professor em
formação tenha uma graduação mais plena, que o prepare para o cotidiano
escolar?
As autoras apontam
para uma saída no sentido de que o estágio deve ser compreendido como uma
maneira de aproximar o graduando da realidade na qual atuará, constituindo um
momento de reflexão em que a realidade deve ser lida a partir das teorias
apreendidas (Pimenta; Lima, 2004). Segundo Pimenta e Lima (2004), o estágio
“ao contrário do que
se propugnava, não é a atividade prática, mas teórica, instrumentalizadora da
prática docente, entendida esta como atividade de transformação da realidade”
(Pimenta; Lima, 2004, p. 45).
O texto direciona para
a necessidade de realizar o estágio de maneira orgânica à pesquisa, em que o graduando
deve assumir uma postura investigativa acerca da realidade que a escola está
inserida. O trabalho docente se caracteriza como coletivo,
“uma vez que o ensino
não é um assunto individual do professor, pois a tarefa escolar é resultado das
ações coletivas dos professores e das práticas institucionais, situadas em
contextos sociais, históricos e culturais” (Pimenta; Lima, 2004, p. 56).
Partindo da premissa
de que o estágio deve ser realizado de forma aliada a pesquisa, buscou-se
refletir durante seu desenvolvimento sobre a prática docente à luz de algumas
perspectivas teóricas.
No campo da História,
há uma falsa ideia de que o saber histórico produzido na academia é apenas
transmitido aos alunos pelo professor. Entretanto, Oldimar Cardoso (2008) chama
atenção para o fato de que a escola produz seu próprio saber e para si própria.
Ele toma como objeto de estudo o cotidiano escolar brasileiro, que até a
publicação da Base Nacional Comum Curricular em 2017, não havia um currículo
geral que deveria ser seguido pelos professores, dando maior liberdade à sua
ação docente.
Dessa forma, o autor
utiliza o conceito de consciência histórica para analisar o cotidiano escolar.
Segundo Cardoso,
“O que ocorre na sala
de aula é só uma parte da cultura histórica, aquela chamada de História
escolar, que mantém relações indissociáveis com outras expressões dessa cultura
— livros didáticos, filmes, programas de televisão, sites da internet etc. —,
mesmo que tais relações não sejam sempre visíveis aos olhos dos atores de campo
ou do pesquisador. Essas relações indissociáveis típicas da cultura histórica
impedem o pesquisador de tratá-la como um texto — culture-as-text —, pois ela
não é algo separado de seus autores e contexto histórico.” (Cardoso, 2008, p.
163).
Ainda sobre o conceito
de cultura escolar, debatido por Cardoso (2008) a partir de André Chervel, ele
afirma que ao contrário do que se imagina, a escola é um campo que produz seu
próprio conhecimento, a partir da ação de professores e alunos, que mesmo
inconscientes desta ação, a realizam diariamente. Para Cardoso (2008),
“Na perspectiva da
cultura escolar, não precisamos nos sentir impotentes diante da divisão do
trabalho na sociedade capitalista, pois sabemos que essa divisão não impede a
escola de desempenhar seu papel de criadora de disciplinas.” (Cardoso, 2008, p.
157).
Portanto, temos neste
texto alguns pontos de partida, como o cotidiano escolar e as particularidades
que permeiam a prática docente; as características próprias dos alunos que
devem ser analisadas segundo o contexto histórico, social e culturais que estão
inseridos e o saber científico e a consciência histórica que é produzida no
terreno próprio da escola.
Uma
experiência a partir de duas perspectivas
O estágio no primeiro
semestre foi realizado no Colégio Estadual Imaculada Conceição – Ensino
Fundamental, no município de Jacarezinho – PR. Teve seu início no mês de março,
com algumas observações em campo e também com a leitura do Projeto Político
Pedagógico da instituição, uma ferramenta que oferece muitos aspectos sobre a
entidade de ensino. Consta no Projeto que o Colégio foi fundado em 1930, pelas
Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paula da Província do Rio de
Janeiro. Se caracteriza por ser um colégio tradicional da cidade, tendo como
diretora uma freira, pertencente a irmandade fundadora. Se localiza no centro da
cidade de Jacarezinho e a comunidade escolar atendida mora nos bairros
próximos. Os pais dos alunos que frequentam a instituição são, em sua maioria,
trabalhadores do comércio, do setor de prestação de serviços, profissionais
liberais e funcionários públicos, que possuem uma renda de 1 até 3 salários
mínimos (Paraná, 2012).
Algumas observações
foram realizadas acerca da estrutura do colégio, que apresenta uma ótima
conservação. O prédio possui duas quadras e ambas são cobertas, biblioteca
ampla com um número considerável de livros, sala de informática, salão com
Datashow, pátio, sala para os professores e pedagogos e televisão com entrada
para pen drive na maioria das salas. Enfim, em termos de recursos físicos é bem
completo.
A professora costumava
seguir os temas do livro didático em seu programa de ensino. O livro utilizado
era o Projeto Araribá, da editora Moderna. Entretanto, ela buscava ir além levando
para a sala de aula textos diferentes, os quais passava na lousa para que os
estudantes pudessem copiar. Na maioria das vezes, as perguntas também eram
elaboradas por ela, que pedia que os alunos respondessem em uma folha própria
ou no caderno. Era frequente a utilização de vídeos encontrados na internet
como recurso didático, os quais eram transmitidos através das televisões
presentes em cada sala.
Foram observadas duas
turmas de 7º ano, que contavam com 35 alunos cada. Uma delas era bem
participativa e possuía um comportamento relativamente calmo. Realizavam as
atividades propostas, interagiam com as aulas através de questionamentos sobre os
temas estudados e respondiam a eventuais perguntas.
A outra classe
apresentava um problema sério de indisciplina que recorrentemente era discutido
pelos professores, pela equipe de pedagogas e diretora. Segundo a professora, seis
alunos eram repetentes e dois possuíam laudo médico com algum tipo de deficiência.
Durante as observações, era possível perceber que estes alunos tinham mais
dificuldade para acompanhar a aula, e, assim sendo, se desinteressavam e
perdiam o foco mais rapidamente. Como consequência, acabavam levando o resto da
sala, através de brincadeiras e conversas, a dispersar e perder o interesse
também. Nesta sala, era grande a dificuldade de realizar as aulas de maneira
satisfatória.
Outra turma observada
foi uma de 9º ano. Possuía 35 alunos que em geral apresentavam um bom
comportamento. Conversavam bastante entre si, mas, em relação a participação
nos debates nas aulas a maioria ficava em silêncio, preferindo não interagir. Era
comum se destacar a figura dos mesmos alunos nas participações. Respondiam as
perguntas propostas, frequentemente solicitando ajuda na resolução.
Uma característica
comum em todas as turmas era o hábito de perguntar à professora em que página
do livro estava a resposta das questões que estavam resolvendo, para que desse
modo eles pudessem copiar. Esta, por sua vez, solicitava e estimulava que as
respostas fossem elaboradas com suas próprias palavras, o que era visto com
muita resistência pelos alunos. O medo de errar, e até mesmo a apatia de
pensarem sobre o assunto parecia ser maior.
A regência nesta
escola foi realizada com a turma de 9º ano, e o tema trabalhado foi indicado
pela professora, sendo ele Cultura e Semana de Arte Moderna de 1922 na Primeira
República. Estava presente no livro e não interrompeu o planejamento anual de
conteúdos. Buscou-se trabalhar o conceito de cultura em seus diferentes
aspectos durante o período delimitado. Um dos objetivos foi apresentar a
cultura popular e a erudita, e de que modo elas podem ser percebidas na
sociedade brasileira daquele momento, empenhando-se para construir uma ligação
com a realidade atual. Ao estimular o debate entre os alunos, eles chegaram a
uma reflexão sobre o gênero musical funk. Alguns alegaram que o funk não
poderia ser classificado como cultura, enquanto outros rebateram. Após
desenvolver um pouco melhor o conceito de cultura, demonstrando que não pode
ser considerada como superior a outra, foi retomada a discussão, fazendo os
alunos refletirem novamente sobre o assunto sob uma nova perspectiva.
Os outros objetivos da
aula buscaram apresentar aos alunos o que foi a Semana de Arte Moderna, bem
como suas propostas e principais envolvidos. Além disso, abordou-se o início do
desenvolvimento do samba tal qual o conhecemos atualmente, e por fim, falou-se
sobre os romances-folhetim mais conhecidos do período e da literatura de
cordel. Ao final, foi solicitado que os alunos respondessem a algumas perguntas
sobre o que havia sido discutido na aula, de forma escrita e individual.
Durante a realização da atividade, eles solicitaram constantemente a ajuda da
estagiária. Em algumas respostas, foi possível perceber que houve alguns casos de
cópia entre os colegas, mas, num geral, a adesão foi boa. A atividade foi
utilizada pela professora para atribuir parte da nota trimestral aos estudantes.
Após a realização
desta regência, a estagiária passou a integrar o programa de Residência
Pedagógica (Subprojeto História - UENP), que desenvolve suas atividades em
outra instituição da cidade, o Colégio Estadual Rui Barbosa. Por conta da
dinâmica própria do programa, este segundo momento do estágio se deu de maneira
diferente, possibilitando mais atuação dentro da sala de aula.
O Colégio Rui Barbosa
se localiza a uma quadra de distância da Escola Imaculada Conceição,
constituindo, portanto, uma outra importante instituição educativa da cidade.
Também iniciou suas atividades na década de 1930, entretanto, como Escola
Normal, voltada para a formação de professores primários.
Os alunos atendidos
pela escola pertencem à classe média e baixa, e são provenientes do centro da
cidade, dos bairros e vilas mais afastados e também da zona rural.
Diferentemente da Escola Imaculada Conceição, o Rui Barbosa oferece ensino no
período noturno. Dessa forma, os discentes que frequentam a escola são
predominantemente jovens que trabalham durante o dia e buscam completar o
ensino médio ou então se qualificarem para o mercado de trabalho através dos cursos
técnicos oferecidos pelo colégio – enfermagem, recursos humanos, administração,
segurança do trabalho e agente comunitário da saúde (Paraná, 2018). É um
colégio que atende uma grande demanda de estudantes. Segundo o Projeto Político
Pedagógico de 2018, a instituição possuía 166 funcionários, sendo 112
professores.
Através das
observações realizadas, foi possível constatar alguns aspectos sobre a cultura
escolar da instituição. Os estudantes parecem se identificar com os espaços da
escola, ocupando-os sempre que possível. Eles demonstram ter uma boa relação
com os professores, baseadas no respeito. Aqueles que demandam maior atenção
são de conhecimento de todos os professores, o que mostra uma ação conjunta de
toda a equipe escolar frente as diferentes dificuldades do cotidiano escolar.
De um modo geral, a direção da escola se coloca sempre disponível à comunidade
escolar num todo, sempre atendendo alunos, funcionários, professores,
estagiários e pais.
Foram observadas no
total quatro turmas, sendo três de sexto ano e uma de sétimo. O professor
realizava uma aula expositiva sobre o tema, escrevendo os tópicos mais
importantes na lousa e depois utilizava o livro didático para realizar leituras
conjuntas com a turma. Todas as atividades desenvolvidas eram do livro, que não
podia ser levado para casa. As salas de 6º ano apresentavam um bom
comportamento no geral. A que possuía o maior número de alunos repetentes e com
diagnósticos como hiperatividade e deficiência intelectual era a que
apresentava maior dificuldade na aprendizagem, assim como observado no outro
colégio.
A regência realizada
neste colégio foi em uma turma de 6º ano, com o tema de China Antiga. Os
objetivos da aula foram apresentar aos estudantes que os chineses desenvolveram
umas das civilizações mais antigas do mundo; identificar que a muralha da China
começou a ser construída na Antiguidade com o intuito de proteger o território
chinês de ataques inimigos; compreender que a Rota da Seda possibilitou as relações
comerciais e intercâmbios culturais entre chineses e diferentes povos do mundo
antigo e perceber que muitas invenções dos antigos chineses ainda são
utilizados no nosso cotidiano. No início da aula, foi lido para a turma um mito
chinês que diz respeito a criação do mundo, mobilizando conhecimentos para
compreensão do conceito de mito.
Devido ao tempo
destinado a esta regência (uma aula de duração de 50 minutos), não foi possível
elaborar uma atividade. Entretanto, buscou-se estimular a participação da turma
nos debates em sala através de questionamentos. Foi possível perceber que os
alunos possuíam maior dificuldade nos momentos que exigiam maior abstração por
parte deles, devido à falta de conhecimento de alguns conceitos históricos como
dinastia e império, e de noções geográficas e temporais.
Para além da regência,
outras tarefas também foram desenvolvidas nas diferentes turmas de 6º ano neste
colégio. Elas consistiam em apresentar brevemente as especificidades de temas
estudados. Por exemplo, no caso de assuntos como Grécia e Roma Antiga, foram
desenvolvidos exercícios sobre as condições de vida das mulheres daquele
período, as artes, filosofia, esportes, lazer, etc. Na maioria das vezes, a
principal ferramenta utilizada como suporte foi o livro didático, visto que as
salas não possuíam televisões ou Datashow, por exemplo.
A estagiária se
envolveu em outras ações fora da sala de aula, como participação no conselho de
classe das turmas e observação nos dias de avaliação, bem como de suas
correções.
Conclusão
A execução do estágio
em duas instituições distintas possibilitou a perceber algumas diferenças e semelhanças
no cotidiano escolar. O fato principal é o processo educacional estar inserido
em um contexto que é responsável por determinar algumas situações, e por isso, deve
ser levado em consideração no momento de planejamento de diferentes ações. Importante
salientar que estas apreensões específicas acerca do cotidiano escolar só são
possíveis através do contato com a realidade da escola, realizada durante o
estágio. Desse modo, ao compreender este aspecto, o estagiário fortalece sua
formação.
Além disso, através da
participação em diversas atividades da escola, foi possível perceber o caráter coletivo
da prática educativa, e que, portanto, ela deve ser desenvolvida de maneira
integrada com toda comunidade escolar e pais de alunos.
A partir da observação
das aulas de dois professores diferentes, verificou-se que cada um organiza sua
aula de maneira própria, levando em consideração suas afinidades e condições
oferecidas pela escola. Por exemplo, o maior uso de certos recursos, como
vídeos ou livro didático. Isso indica que cada professor se apropria do
conhecimento histórico de seu jeito, criando um saber próprio.
Essa questão também pôde
ser percebida durante o processo de preparação das aulas por parte da
estagiária, no momento que se faz necessário selecionar e recortar o que será
estudado nas aulas. Além disso, durante
este momento, procurou-se considerar a cultura histórica dos alunos, ou seja,
refletir sobre o que eles já poderiam conhecer sobre o assunto devido aos
diferentes meios que veiculam o conhecimento histórico (filmes, programas de
tv, livros, desenhos, museus, revistas).
Outro indício que
confirma que algumas condições do contexto em que a escola está inserida
determina situações escolares diz respeito ao fato de que o professor realiza
sua aula de acordo com os recursos oferecidos pela instituição de ensino. No
primeiro caso observado, a professora detinha a possibilidade de utilizar a TV,
já que cada sala possuía uma. No segundo, a TV deveria ser transportada para a
sala que necessitasse seu uso. Assim sendo, acabava-se optando por utilizar
como ferramenta principal o livro didático, pois, seu acesso era o mais fácil
(eles ficavam dentro das salas).
O estágio
supervisionado durante a graduação é de sumária importância pois, permite que o
graduando perceba certas questões ainda durante sua formação. Esse contato deve
ser usado como um momento de reflexão sobre qual profissional deseja se tornar.
Referências
Maria Beatriz de
Almeida Mello é graduanda do curso de História da Universidade Estadual do Norte
do Paraná. Texto realizado sob orientação da prof.ª Dr.ª Marisa Noda, adjunta
do colegiado de História da Universidade Estadual do Norte do Paraná, onde
exerce a função de coordenadora de Estágio Supervisionado.
CAINELLI, M. R.;
RAMOS, M. E. T. A relação entre teoria e prática na formação de professores de
História. História e Perspectivas, Uberlândia (50): 227-260, jan./jun. 2014.
CARDOSO, O. Para uma
definição de Didática da História. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 28, nº 55, p. 153-170 –
2008.
PARANÁ, Secretária do
Estado da Educação do. Projeto Político Pedagógico: proposta pedagógica
curricular – Escola Estadual Imaculada Conceição – EF, 2012.
PARANÁ, Secretária do
Estado da Educação do. Projeto Político Pedagógico: proposta pedagógica
curricular – Colégio Estadual Rui Barbosa, 2018.
PIMENTA, S. G.; LIMA,
M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Editora Cortez, 2004.
Olá! Interessante relato. E em se tratando de sua ressocialização que, penso ser imprescindível no ato da docência, de como via/viu os alunos (ou de como eles são realmente), foi uma preocupação vossa? se atentou em se aproximar deles, procurando trazê-los a vossa aula, para que se enxergassem nela e percebessem sentido na proposta de construção do conhecimento histórico (pois toda aula não deixa de ser isso)? Agradecido.
ResponderExcluirManoel Adir Kischener