INFORMÁTICA E HISTÓRIA
NA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL: CONSIDERAÇÕES SOCIAIS SOBRE MÍDIA E APRENDIZADO
O
presente texto tem por objetivo tecer breves reflexões sobre o desenvolvimento
e as primeiras etapas da aplicação das atividades complementares de Informática,
articulada ao ensino de História e aplicado na Escola Municipal de Jardim Bela Vista,
periferia da cidade de Castro no Paraná.
A
idealização de se aplicar essa atividade complementar de Informática, advém da
necessidade de manter atividades para os alunos de forma atraente com
metodologias e didáticas diversificadas das já empregadas pelos professores em
sala de aula, objetivando o avanço intelectual e social dos discentes.
Contudo,
é essencialmente, um projeto pedagógico que une as qualidades da Pedagogia e da
História, buscando na reflexão sobre o conhecimento, aprendizado e
transformação da realidade, pois, segundo a compreensão de seus autores, esta
constitui uma das funções da escola enquanto ambiente de produção e circulação
do conhecimento.
“A
escola deve e pode ser o lugar onde, de maneira mais sistemática e orientada,
aprendemos a ler o mundo e a interagir com ele. Ler o mundo significa aqui
poder entender e interpretar o funcionamento da Natureza e as
interações
dos homens com ela e dos homens entre si. Na escola podemos exercitar, aferir e
refletir sobre a ação que praticamos e que é feita sobre nós. Isso não
significa que só na escola se faça isso. Ela deve ser o lugar em que praticamos
a leitura do mundo e a interação com ele de maneira orientada, crítica e
sistemática” (CANIATO,1997. p.65).
Dessa
forma, se compreende que a função social da escola é de formar cidadãos
completos, críticos e capazes de pensar a realidade, questioná-la, refletir e
se julgar necessário, transformá-la. E, com esse enfoque, a ideia de promoção
da Oficina de Informática tem por ponto primordial a valorização do aprendizado
e a construção de indivíduos capazes de uma melhor compreensão, absorção e
reflexão da sociedade midiática.
Mas por que informática?
O
século XXI é essencialmente o século da aceleração do processo de circulação de
informações. Se anteriormente os seres humanos se comunicavam e se informavam
em um processo de emissão e recepção de informações, que poderia demorar
semanas ou meses, na atualidade, esse processo demora segundos para a sua ocorrência.
Ao
mesmo tempo, a era da informação é também a era da exposição. O indivíduo,
presente em um meio midiático, especialmente nas mídias sociais, se torna
também objeto e alvo daquela mídia. Consequentemente, pode tanto alterar a
mídia na qual está inserida, quando ser influenciado – e muitas vezes
manipulado – por essa rede na qual se escolheu inserir.
O
processo é um tanto mais complicado quando se discute essa proximidade,
vantagens e perigos do mundo da informática para crianças e jovens, pois estas,
estando em um estágio de amadurecimento psicológico ainda distante de sua
conclusão, são mais suscetíveis à influência da mídia nas suas ações.
Por
outro lado, os períodos da infância e adolescência também se apresentam como
uma importante possibilidade para a promoção de uma educação midiática que em
vez de buscar restringir ou ordenar o acesso à informação para os indivíduos
dessas idades, os eduque para a sua adequada utilização, aplicando os
princípios necessários de forma a ocupar e tornar capazes de no futuro, serem
mais autossustentáveis em suas ações no mundo virtual e com uma capacidade de
utilização e reflexão superior à dos indivíduos na sociedade atual.
Assim,
a utilização da informática na aprendizagem se faz, enquanto uma ferramenta cultural,
um aspecto fundamental e de valor considerável na promoção do conhecimento,
mediando o processo de aprendizagem e sendo em si próprio um tema e meio a ser
apreendido pelos alunos.
“A
presença de outros mediadores culturais, como os objetos da cultura, material,
visual ou simbólica, que ancorados nos procedimentos de produção do
conhecimento histórico possibilitarão a construção do conhecimento pelos
alunos, tornando possível “imaginar”, reconstruir o não vivido diretamente, por
meio de variadas fontes documentais” (SIMAN, 2004, p.88).
Pois,
afinal “Os processos sociais e psicológicos humanos formam-se através
de
ferramentas, os quais servem para proceder a mediação entre os indivíduos e o
meio físico que o envolve” (FINO, 2001, s/p)
“A
consciência histórica está fundada nesta ambivalência antropológica: o homem só
pode viver no mundo, relacionar-se com a natureza, com os demais homens e consigo
mesmo se não tomar o mundo e a si mesmo como dados puros, mas interpretá-los em
função das intenções de sua ação e paixão” (RÜSEN, 2001, p. 57).
Sendo
assim, a função da pesquisa humana é atender as “carências fundamentais de
orientação da prática humana da vida no tempo” (RUSEN, 2001, p. 30) e “a partir dessa carência, é possível
constituir a ciência da história [ou da aprendizagem], ou seja, torná-la
inteligível como resposta a uma questão, como solução de um problema, como
satisfação (intelectual) de uma carência (de orientação)” (RÜSEN, 2001, p. 30).
Com
vistas nisso, se projetou uma atividade complementar de Informática vinculada a
Base Curricular Comum e retratada com sua nova reformulação nas competências e habilidades necessárias, afim de que o aluno
comunique-se, produza cultura, resolva problemas, seja o protagonista de suas
ações com valores éticos e democráticos que está sendo aplicada na Escola Municipal
de Jardim Bela Vista, em Castro no estado do Paraná, para alunos do 1º ao 5º
ano, com idades entre 6 e 10 anos. Na Instituição denominamos essa atividade
para o trato com os alunos e familiares como Oficina de Informática.
Entendendo a Oficina de Informática:
Alvos e Objetivo s
A
Oficina de informática tem como objetivo inicial promover uma aproximação dos
alunos com o ambiente da informação virtual. Inserida na grade curricular pela
direção da escola, ela buscava se utilizar da possibilidade de permitir o
amadurecimento de aprendizagens dos alunos a partir desse contato com o
ambiente de informação devido mundo atual ser tecnológico e oportunizar acesso
a essa informação aos alunos da comunidade onde a escola está inserida.
Projetada
por este que escreve, ela buscou enfocar em diferentes aspectos necessários e
cruciais para a aprendizagem de alunos da educação municipal.
Ao
ser projetada, a Oficina passou a atender objetivos próprios, destinados à cada
fase de sua realização. Sendo um projeto semestral, ela atingirá durante esse
primeiro semestre de 2019, sendo em seguida avaliada e julgada a possibilidade
e necessidade de prosseguimento ou alterações na sua realização.
Antes
mesmo da criação do planejamento da ações da Oficina, já se poderia apontar uma
diferença essencial entre uma Oficina de Informática e uma aula de um conteúdo
de base da educação no ambiente escolar: Essencialmente, os alunos apresentam
uma maior homogeneidade de conhecimento quando se fala em conhecimento básico –
Português, Matemática, História – do que em relação ao conhecimento sobre o
ambiente da informática.
E
isso gera alguns contratempos e possibilidades, pois alunos de uma mesma turma
possuem aproximações distintas com o mundo virtual tanto em qualidade quanto em
quantidade. Ao mesmo tempo, a própria distinção entre turmas com base nas
idades dos alunos, utilizada pelo sistema educacional brasileiro nem sempre
responde aos níveis de aprendizado dos alunos em relação à informática. Assim,
um aspecto observável e comum em uma ação durante a Oficina de Informática é
notar que alguns alunos de idade mais nova muitas vezes podem apresentar um
conhecimento mais avançado em relação à informática do que alunos mais velhos.
Ao
mesmo tempo, a aplicação de uma Oficina de Informática também não pode se
tornar um privilégio dos alunos que já apresentam uma maior aproximação com o
ambiente virtual. Deve buscar atingir todos os alunos a serem ensinados e
auxiliar em seu processo de aprendizagem igualitariamente.
Assim,
nota-se como princípio inicial, que no caso dessa Oficina de Informática,
embora havendo 6 turmas de 5 anos distintos, a projeção e aplicação da Oficina
não deveria e nem poderia ser tanto enquanto cinco Planos de Oficina – um para
cada idade dos alunos – e tampouco dois ou três Planos de ação a serem
aplicados ao mesmo tempo para uma mesma turma.
Dessa
forma, a opção mais adequada e utilizada na aplicação das ações é um plano de
aula geral, porém com adaptações em relação às necessidades dos alunos,
especialmente de acordo com o desprendimento e as reações do corpo discente em
relação ao conteúdo ensinado. Embora isso possa soar parecido com a ideia de
vários planos de ações em uma mesma turma, ele apresenta uma diferença
fundamental: Mesmo que possa passar por variações no processo de ensino, a
aplicação desse plano de ações único não hierarquiza o conhecimento ou mesmo a
atenção do docente em relação aos seus alunos. O conhecimento é ensinado de
formas distintas, observadas as necessidades dos alunos. Porém os objetivos de
aprendizagem são os mesmos.
Oficina de Informática: O projeto de
Ensino
As
aulas da Oficina de Informática compõem, tal como foi dito, um Plano de ações
único, aplicado à 6 turmas de 5 anos letivos. Porém, apresenta variações tanto
em virtude das idades dos atingidos quanto da prévia aproximação com o meio
virtual dos alunos.
A
projeção da Oficina levou em conta ações a serem realizadas durante o semestre
de sua aplicação. Em consequência disso, quatro foram as temáticas
privilegiadas do Ensino sendo todas elas em conexão com o ambiente digital. São
elas: HQs e Aprendizagem; Lendo livros infanto-juvenis em ambiente digital; O
que é História e Nossa cidade, ligado à História Local.
Os
dois primeiros enfoques são ligados essencialmente à leitura em ambiente
virtual, com objetivos de apresentar o mundo digital como uma possibilidade de
leitura, estimular essa capacidade de leitura entre os alunos e ao mesmo tempo
familiarizar os mesmos com as ferramentas de leitura nessas plataformas.
As
duas últimas ações dizem respeito à compreensão de conceitos fundamentais da
História como tempo histórico, história vista de baixo, história cotidiana,
História local e crítica histórica. Tais aprendizagens são trabalhadas no
espaço do laboratório de informática com a utilização mediatizada das
tecnologias de informação direcionadas para a temática trabalhada. Assim,
busca-se estimular ao mesmo tempo tanto a aprendizagem mediatizada quanto a
capacidade e reflexividade de pesquisa dos alunos.
Resultados Preliminares:
No
momento em que esse texto é escrito, decorridos um mês da Oficina – e, portanto
1/6 do tempo do projeto – a aplicação do projeto se encontra em estágio
inicial, tendo sido aplicados as primeiras três intervenções em sala de aula.
Sendo
assim, as temáticas enfocadas nesse primeiro mês dizem respeito à ação 1 e 2 da
oficina de Informática - HQs e Aprendizagem; Lendo livros infanto-juvenis em
ambiente digital – enquanto que as ações 3 e 4 - O que é História e Nossa
cidade – serão mediatizadas na Oficina de Informática no segundo bimestre.
A
escolha em iniciar o projeto com duas ações relacionadas à leitura e apenas na
sequencia enfocar a conceitualização e compreensão do conhecimento histórico
vem da observação de que, trabalhando-se com alunos da Educação Básica, a
apropriação da leitura é um processo que muitas vezes ainda está dando os seus
primeiros passos de desenvolvimento. Muitos alunos, seja em ambiente virtual ou
impresso, leem pouco e por pouco tempo seguido.
Com
isso, fica claro que os alunos precisam ser estimulados a ler, inclusive para
que a leitura se torne um processo mais internalizado e prazeroso de
aprendizagem. E após isso, a apropriação e entendimento de um conceito ou uma
relação histórica se tornam mais perceptíveis para alunos, especialmente
crianças de 1º a 5º ano. Assim, pensamos que a compreensão da leitura e os
processos trabalhados nessas primeiras fases são indescoláveis das duas fazes
seguintes da Oficina.
O
enfoque dessas aplicações iniciais voltou-se para a aproximação dos alunos com
o espaço e ambiente da informática, compreensão das ferramentas do ambiente
virtual e aproximação dos mesmos com ferramentas de pesquisa essenciais para a
aprendizagem no decorrer do projeto. Na sequência, foram apresentados às HQs e
as plataformas de leitura em ambiente virtual, nas quais estão realizando às suas
primeiras leituras com mediação e apoio do professor.
Durante
todas essas intervenções, os alunos demonstraram um interesse voraz pela
Oficina, com raras ausências e um esforço para participação e aprendizagem
sobre a temática apresentada. Nos próximos meses, os outros passos do projeto
serão aplicados e novos resultados serão apresentados e discutidos.
Considerações Finais
Esse
projeto foi bastante questionado antes da sua submissão no Simpósio Eletrônico
de Ensino de História. Afinal, as ações que se poderia dizer que são
diretamente relacionadas ao ensino de História serão aplicadas apenas no
próximo bimestre.
Porém,
enquanto historiadores, creio que devemos compreender que a História também é
feita na própria construção coletiva de si mesma. Nesse aspecto, as escolhas, o
desenvolvimento e a aplicação dessa Oficina são intrinsicamente, partes de um
projeto que reúne as qualidades da Pedagogia e da História, ou poder-se-ia
dizer, do Ensino e da História. Assim, a construção de um projeto sobre o
ensino das mídias digitais em sala de aula e as projeções de sua aplicação,
constituem também um objeto de saber histórico a ser apresentada e discutida
com nossos colegas historiadores e docentes da Ciência histórica.
O
projeto está em fase de aplicação. Novos desafios certamente estão por vir.
Afinal, a construção do conhecimento não é linear, mas se faz em meio à
mudanças e continuidades, e cabe a nós, enquanto historiadores e pedagogos, não
apenas pensar, refletir e questionar a realidade, mas também ensinar àqueles
que estão sob nossa tutela durante algumas horas do dia e que se dispõe à
buscar e aprender o conhecimento humano.
Referências
Isaias
Holowate é Mestre em História pela UEPG e docente na Educação Básica.
Rodrigo
Aparecido Nunes dos Passos, pedagogo licenciado pela UEPG.
CANIATO,
R. Com Ciência na Educação.
Campinas: São Paulo. Papirus, 1997.
FINO,
Carlos Nogueira. Vygotky e a zona de desenvolvimento proximal (ZDP): três
implicações pedagógicas. Revista
Portuguesa de Educação, v. 14, n. 2. Universidade do Minho Braga, Portugal,
2001
RÜSEN,
Jörn. Razão histórica. Brasília:
Editora da UnB, 2001.
SIMAN,
Lana Mara de Castro. O papel dos mediadores culturais e da ação mediadora do
professor no processo de construção do conhecimento histórico pelos alunos. In:
ZARTH, Paulo A. et al (orgs). Ensino de
História e Educação. Ijuí: Ed. UNIJUÍ: 2004.
Particularmente o uso das mídias digitais na educação é um tema que me interessa muito.
ResponderExcluirMesmo o trabalho de você se encontrando em processo de aplicação, acho válido a exposição neste espaço para debate, até porque este momento de reflexão é muito importante para seu desenvolvimento.
No contexto da sociedade atual o uso das tecnologias a serviço da educação de forma que propicie o processo de ensino-aprendizagem é de suma importância. Segundo Elaine Lima em sua tese de doutorado intitulada:A escola como não lugar no ensino de História: redes, conexões e cultura contemporânea, nos leva a reflexão que a escola de hoje não contempla as necessidades destes jovens inseridos na cultura contemporânea. É preciso recriar meios e encontrar o tempo dos alunos para criar um ambiente propício à aprendizagem de modo conexo com sua realidade, ampliando o campo da construção do conhecimento histórico.
Assim é preciso criarmos este lugar de aprendizagem lembrando que estamos no século XXI.
Parabéns pelo trabalho.
abraços
Marcela da Silva Soares
Olá Marcela
ExcluirObrigado pelo comentário.
Sim, inicialmente a comunicação do projeto nos levou a diversas reflexões dada a natureza inicial ainda de sua aplicação. Por se tratar de um projeto semestral, ainda a muito caminho a ser trilhado até a sua completude. E mesmo após isso, precisamos refletir sobre a recepção e resultados, de forma a torná-lo cada vez mais capaz de atingir as necessidades do público-alvo.
Fico feliz que tenha citado a Tese da Elaine Lima, pois embora não seja citada nesse paper – e consequentemente não referenciada – a pesquisa dela com os professores de Ciências Humanas que conduziu a produção de sua Tese é algo que chamou bastante a minha atenção e foi um dos reforçadores da ideia de não apenas trabalhar com os alunos sobre a informática, mas também escrever sobre sua produção.
Abraço
Isaias Holowate
Gostaria de maiores explicações sobre o conceito de "carência" de Rüsen.
ResponderExcluirJoelma da Costa Aranha Hortêncio
Olá Marcela
ExcluirObrigado pelo comentário.
As carências de orientação estão ligadas à construção da consciência histórica do indivíduo enquanto ser social. Enquanto produtos de um tempo e espaço, o ser humano questiona-se sobre seu lugar de vivência. Os proquês do atual ser atual, do tempo mudar, da sociedade ser da forma que é e não de outra forma. Somos essencialmente seres que refletem sobre a sociedade da qual famos parte. Cabe ao historiador buscar respostas para essas carências de orientação do indivíduo. Assim, para Rusen, as carências de orientação são o motor para a própria pesquisa histórica. Toda pesquisa histórica, assim, nasce de uma necessidade do presente para um questionamento sobre o passado que foi, mas que deixou marcas. Da mesma forma, as carências de orientação no presente também tornam necessárias respostas sobre o presente e para o presente. E nesse aspecto, cabe ao professor e historiador questionar sobre essas necessidades de orientação e respondê-las.
Recomendo fortemente a leitura do tríplice produção teórica do Rusen, em que ele desenvolve sua Matriz Disciplinar (Razão Histórica, Reconstrução do passado e História Viva) e os artigos “A matriz disciplinar de Jorn Rusen”, do professor Rogério Chaves da Silva e “A função da História de orientação temporal” do professor Luis Fernando Cerri.
Abraço
Isaias Holowate
Olá
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
Seja benvinda (o) ao 5 º SIMPOHIS
De fato, esse é uma das principais dificuldades de aplicação de qualquer projeto ligado à inovação no Brasil hoje. Falta investimentos, material, espaço de ação, e em muitos casos, mesmo condições para os alunos acompanharem assiduamente a realização de projetos. Ao mesmo tempo, as escolas brasileiras apresentam uma grande disparidade de recursos, seja entre públicas e particulares, ou mesmo entre escolas públicas nos âmbitos municipal, estadual e federal. O que eu posso dizer é: precisamos persistir e lutar, mesmo que as condições de ensino não atinjam aos nossos ideais e aos desejos dos alunos. Em algumas escolas, um projeto usando uma sala de informática pode ser construída e eu gostaria muito que os leitores pensem nessa possibilidade. Da mesma forma, um dos papers acima trata de visitação à ambientes mortuários, um projeto que, creio eu, é muito interessante para ser aplicado, especialmente em alunos do Ensino Médio. Nós espalhamos a palavra....as vezes em pedra, as vezes em solo fértil, o importante é persistirmos e continuarmos a espalhar.
Ao mesmo tempo, gostaria de recomendar que você que assine seu comentário para contabilizar na lista de leitores ao final do evento, podendo assim requerer seu certificado.
Atenciosamente
Isaias Holowate