HISTÓRIA
DO SUL E SUDESTE DO PARÁ: PRÁTICAS DISCIPLINARES E EXPERIÊNCIAS DISCENTES
Introdução
A
UNIFESSPA, campus de Xinguara, é
proveniente das políticas públicas, a exemplo do programa de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais (REUNI), que objetivou ampliar o acesso ao
Ensino Superior no Brasil, fazendo com que tais instituições alcançassem um
maior número de cidadãos em lugares onde suas demandas não estavam sendo
atendidas.
Inicialmente
é preciso considerar que o curso de Licenciatura em História no Instituto de
Estudos do Trópico Úmido (IETU), da Universidade Federal do Sul e Sudeste do
Pará (UNIFESSPA), em Xinguara (PA), foi pensado não somente para estreitar
relações com a Educação Básica de seu município imediato através do eixo
ensino, pesquisa e extensão, mas também para compreender o contexto sócio
histórico da região, pois se trata de um território com o passado e o presente
de conflitos que veem se perpetuando ao longo dos anos, principalmente no campo.
Assim,
o curso de História da UNIFESSPA deve cumprir o papel da formação histórica que
oriente o agir dos grupos sociais no contexto dos conflitos e da diversidade
social, cultural e ecológica que caracteriza a região, tendo como horizonte a
sustentabilidade, os direitos humanos e a cidadania plena.
Face
aos horizontes e perspectivas do curso de História da UNIFESSPA, campus de Xinguara, o Projeto Pedagógico
do Curso (PPC) é composto pelo Núcleo de Formação Histórica e Historiográfica,
no qual se insere a área da História da Amazônia. Esta última, por sua vez,
divide-se nas seguintes disciplinas: História do Sul e Sudeste do Pará,
História da Amazônia I, II e III.
Nosso intuito no texto que ora se
apresenta, portanto, é dissertar brevemente sobre as práticas disciplinares em
meio às experiências discentes junto à disciplina intitulada História do Sul e
Sudeste do Pará que possui em sua ementa, pontos importantes relacionados à
população indígena, às relações interétnicas, às migrações, aos ciclos
econômicos, à Guerrilha do Araguaia, à colonização da Transamazônica, à violência
no campo, ao trabalho escravo contemporâneo, às questões socioambientais etc.
A
Amazônia em pauta
O objetivo central da disciplina História
do Sul e Sudeste do Pará consiste em promover discussões a respeito dos aspectos
históricos que envolvem a Amazônia Oriental na região Sul e Sudeste do Pará,
compreendendo as dinâmicas que constituíram (e constituem) sua territorialidade
/ identidade atual, forjada durante o fim do século XIX e ao longo da centúria
subsequente.
Ela também foi pensada com o propósito de fomentar
debates sobre as políticas desenvolvimentistas executadas pelo Estado
brasileiro na Amazônia Oriental, sobretudo durante os governos das ditaduras
civil-militares perpetuadas entre os anos de 1964 e 1985.
Outra questão que se coloca essencial para um
melhor entendimento do contexto histórico da região é a compreensão da diversidade amazônica e de seus
diferentes conflitos, considerando a luta em torno da posse da terra como
espaço que envolveu uma multiplicidade de atores, em particular aqueles
vinculados aos setores da Igreja Católica ligados à Teologia da Libertação; demais
instituições do Estado brasileiro, a exemplo das Polícias Civil, Militar e Federal;
bem como de juízes e, igualmente, pistoleiros e milícias privadas.
Assim, observados os pontos acima referidos, convém
apresentar as práticas disciplinares e as experiências discentes a propósito,
justamente, da disciplina História do Sul e Sudeste do Pará, na turma que
iniciou o curso de História no segundo semestre de 2018, dando ênfase a uma das
palestras realizadas em sala de aula, com a presença de convidados especiais, bem
como à visita ao arquivo da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do município de
Xinguara.
O surgimento da CPT
No contexto em pauta, é possível perceber o amplo cenário
da luta pela terra. Afinal de contas, gradativamente o agronegócio avançou
sobre as áreas destinadas às pastagens para o gado, entrando em conflito com a
diversidade de sujeitos presentes no campo, em especial na década de 1980
quando os acampamentos e assentamentos que pleiteavam reforma agrária (ligados
principalmente ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) (PEREIRA, 2015).
E,
dentre este conjunto de agentes sociais, chamou-nos a atenção a CPT e,
especialmente, as ações de Frei Henri des Roziers junto a esta organização. Atuante
na região Sul e Sudeste do Pará, abrangendo mais diretamente os municípios da
Diocese de Conceição do Araguaia (Conceição do Araguaia, Redenção, Santana do
Araguaia, Santa Maria das Barreiras, Rio Maria, Xinguara, Floresta do Araguaia,
Piçarra e São Geraldo), esta comissão nasceu em 1975, durante o Encontro de
Bispos e Prelados da Amazônia, convocado pela Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), em Goiânia (GO). Ora, o surgimento desta entidade nasceu como
uma espécie de apoio por parte dessa igreja aos trabalhadores rurais, posseiros
e peões, sobretudo na Amazônia, explorados em seu trabalho, submetidos a
condições análogas ao trabalho escravo e expulsos das terras que ocupavam”
(CPT, 2010).
Mais
do que apenas números, os dados existentes revelam a realidade de uma região em
movimento e que conta, diretamente, com a ação de uma pluralidade de grupos e
sujeitos em luta pela terra. Como exemplo dessa situação, para ilustra-la com
as práticas disciplinas que redundaram em experiências discentes, é válido
passarmos ao próximo item, destinado a compartilhar os resultados de uma
palestra que ocorreu no decorrer da disciplina História do Sul e Sudeste do
Pará, do curso de História da UNIFESSPA, campus
de Xinguara.
Terra sem homem
para homens sem terra
A
palestra mencionada anteriormente foi proferida pela professora Luzia Canuto de
Oliveira Pereira, em vinte e oito de setembro de dois mil e dezoito. O encontro
foi realizado com o intuito de debater as realidades em torno dos conflitos de
terra presentes, ainda hoje, na região da Amazônia Oriental brasileira, que se
insere no cenário territorial do Sul e Sudeste do Pará, foco da disciplina em
tela.
Ao
relatar a sua experiência de luta pela terra em meio aos combates que fazem
parte do passado-presente dessa localidade do Norte do Brasil, a professora
supracitada descreveu um episódio de sua vida, quando, ainda pequena, seu pai –
João Canuto de Oliveira – decidiu mudar para a região em busca de melhoria nas
condições de vida, atraído pela propaganda de acesso à terra, de desenvolvimento
econômico e de lucro / benefícios concedidos pelo governo civil-militar para aqueles
que viessem a ocupar essa parte da Amazônia. Tanto é assim que, de acordo com
estudiosos da matéria, em texto, por sinal, trabalhados em sala de aula,
sabe-se que
“o Governo Federal resolveu promover a migração de milhares de camponeses para a Amazônia, oferecendo-lhes lotes de 100 hectares, por família, de terras situadas nas margens dos 2.000 km de extensão da Transamazônica. Sob o lema de Terra sem homem para homens sem terra, a meta inicial era assentar 100 mil famílias de colonos entre 1971 e 1974 em lotes de 100 hectares cada ao longo da rodovia e um total de 500 mil famílias até 1980. Os projetos de colonização foram paralisados após assumir a Presidência da República o general Ernesto Geisel (1974-1979), sem nunca ter alcançado as metas previstas pelo Governo Federal, nem tampouco as expectativas das famílias que abandonaram suas terras em outros estados pelas promessas do governo de terra e lucros na Amazônia. Entretanto, esse curto período de tempo favoreceu, sem qualquer ajuda oficial, a migração de milhares de camponeses e trabalhadores para essa parte do território nacional. Parte dessas famílias acabaram ocupando, como posseiros, inúmeros hectares de terra, especialmente no Sul e no Sudeste do Pará” (PETIT, Pere; et al, 2014, p. 337)
Chegando
às regiões destinadas à ocupação – retornamos à narrativa da palestra –, o
senhor João Canuto teria, portanto, trabalhado em uma fazenda para conseguir se
estabelecer. Com o tempo, segundo o relato de sua filha, hoje professora, ele
conseguiu obter a quantia de dinheiro necessária para comprar sua a própria propriedade.
Ato contínuo, nos dizeres de Luzia Canuto, seu pai comunicou seu patrão à
época, um fazendeiro, a respeito de seu desligamento dos trabalhos que
realizava em seus latifúndios. Contudo, não aceitando a conquista da família de
migrantes, o patrão de João Canuto teria mandado atear fogo na casa onde eles residiam,
fazendo com que perdessem os poucos bens materiais que tinham e, além disso, levando-os
a perder todos os seus documentos.
Nas
palavras de Luzia Canuto, a partir daí, impactado pela situação, seu pai decidiu
não só reconquistar suas perdas, mas também fazer de sua luta um projeto
coletivo: o direito a terra. Ainda na palestra, foi relatada a violência sofrida
por ela e seus irmãos, que chegou à tentativa de homicídio, fazendo daquele
momento e ambiente uma verdadeira tormenta, haja vista a perseguição que se
abateu sobre os mesmos.
Por
ocasião do encontro com a professora / testemunha ocular, tivemos igualmente a
oportunidade de escutar o áudio gravado por Orlando Canuto (irmão da
palestrante), quando este pôde dar a sua versão dos fatos, uma vez que narrou esse
assombroso dia.
Partindo
desses relatos foi possível observar que a história da região é marcada por
incontáveis conflitos que não são ensinados e que, aqui, avalia-se apenas uma de
suas versões, inteiramente suficiente, porém, aos propósitos da presente
reflexão, a saber: dar a ler práticas disciplinares, tais como a realização de
um encontro com alguém que é parte dessas histórias de conflitos, como é o caso
da professora Luzia Canuto, à luz das experiências discentes a respeito desse
encontro com o relato em apreço.
Registrar
a violência, arquivar histórias silenciadas
Antes de passarmos à prática
disciplinar de levar os alunos para uma visita ao arquivo da CPT de Xinguara, é
preciso considerar alguns elementos da história da região. Estes são relativos
à certa leitura que se faz do passado e do presente dessa territorialidade, que
percebemos ainda persistirem
na memória social da cidade.
Tratam-se,
especialmente, dos receios políticos de trazer à tona as histórias de luta pela
terra, das violências perpetradas e dos conflitos de natureza vária que atingem
o Sul e Sudeste do Pará, atentos à riqueza da biodiversidade amazônica. Tais
aspectos, dos quais pouco se fala, preocupam as autoridades devido à carga
explosiva que esse tipo de narrativa pode conservar na atualidade. Isso porque,
assim como a família Canuto, muitos vieram para a região no decorrer do período
dos últimos regimes civil-militares que, de forma autoritária, impuseram-se na
sociedade brasileira a partir da década de 1960. Os sonhos desses migrantes
miravam, sobretudo, o progresso. Entretanto, inúmeras foram as vezes em que
eles foram mantidos como escravos, sendo reprimidos, deflorados e difamados,
tendo que aprender, infelizmente, a se defender por conta própria, esquecidos
pelas autoridades públicas.
Contudo,
na lógica dos grandes proprietários e fazendeiros da região, as posições, em
realidade, eram invertidas, pois, em suas análises, seriam eles os sujeitos ameaçados.
Daí a existência de outros relatos, que chegam, inclusive, a avançar sobre o
período do Estado de exceção iniciado em 1964. Acompanhem:
“Em dezembro de 1985, o Jornal do Brasil publicou uma matéria
dando conta da existência de milícias armadas nas fazendas do Sul e Sudeste do
Pará, algumas com mais de 40 homens armados com carabinas de repetição. O mesmo
jornal informava que na fazenda de Sebastião das Neves havia ‘uma metralhadora ponto 50, armada na
traseira de um jipe’, e que todos os fazendeiros estavam se armando ‘para corrigir o que os proprietários
consideravam um descaso total da justiça’” (PETIT, et al, 2014, p.348)
Logo, como se vê, os fazendeiros “protegiam”, a todo custo, os limites das terras que detinham sob seus domínios e, por este motivo, não economizavam em armamento e nem em pistoleiros. Ademais, jamais poupavam esforços para garantir alianças que visassem manter seus interesses.
Estudiosos
fazem colocações ilustrativas de como era a região: “Não se cercava a terra, mas
a roça. A cerca era feita de madeira para impedir que alguns animais entrassem”
(PETIT, 2014, p.342). Esse tipo de percepção nos leva ao exato lugar onde as
pessoas vivem ainda hoje, além de igualmente remeter à noção de fronteira
(MARTINS, 1996) que, somado ao relato pessoal e impactante de Luzia Canuto, apresenta-nos
uma compreensão de que a cerca imposta é, em realidade, a do medo, a da ameaça,
a do rico contra o pobre, a dos grandes proprietários em oposição aos sem
terra. Em suma, é um artifício dos que se sobrepõem aos despossuídos e que, ao
fim e ao cabo, cedem, calam, fogem, mas também lutam e resistem.
Posto
isto, é possível, agora, adentrar na experiência de visita ao arquivo da CPT de
Xinguara, segunda e última parte de nossa breve reflexão, buscando vincular os
textos trabalhados, debatidos e apresentados em sala de aula – com o fito de
interar a turma com a historia de lutas da região Sul e Sudeste paraense –, foi
realizada uma visita à CPT.
A
Comissão pastoral da Terra foi fundada pela Igreja Católica através da Teoria
da Libertação e seu objetivo, até hoje, é dar assistência e acompanhamento às
populações do campo, garantindo sigilo das denúncias, já que, via de regra, as
pessoas não se sentem seguras de ir a uma delegacia, por exemplo, devido à
repreensão e aos procedimentos que, muitas vezes, é marcado por atos corruptos.
Sendo assim, um dos trabalhos realizados pelo arquivo da CPT é a distribuição
de algumas cartilhas de campanha para o fim da escravidão rural, para a
conscientização da população e possíveis vitimas, na qual se aborda algumas
estratégias e situações que podem ser observadas para identificar esse tipo de
crime. As cartilhas possuem linguagem acessível, muito bem ilustrada para
facilitar o entendimento do leitor que, muitas vezes, ou não tem estudos formais
ou está sujeito à sua forma precária.
Quando da visita ao arquivo, foi apresentado à turma alguns registros de massacres no campo ou de trabalho escravo que compõem esses processos violentos de histórias silenciadas. Entre esse material, encontram-se documentos, tais como: denúncias, fotos, cartas, recortes de revistas, jornais, apurações etc. Toda essa documentação possui uma copia por segurança, mantido em Xinguara, bem como em outras CPT’s, já que o prédio visitado já foi alvo de ameaças por fazendeiros, temerosos de que seus registros ajudem a formalizar processos judiciais contra eles.
Quando da visita ao arquivo, foi apresentado à turma alguns registros de massacres no campo ou de trabalho escravo que compõem esses processos violentos de histórias silenciadas. Entre esse material, encontram-se documentos, tais como: denúncias, fotos, cartas, recortes de revistas, jornais, apurações etc. Toda essa documentação possui uma copia por segurança, mantido em Xinguara, bem como em outras CPT’s, já que o prédio visitado já foi alvo de ameaças por fazendeiros, temerosos de que seus registros ajudem a formalizar processos judiciais contra eles.
O
ambiente da CPT de Xinguara é aberto à realização de pesquisas, acadêmicas ou não, lembrando sempre do cuidado da conservação
e garantindo uma duplicata que fica na biblioteca da comissão.
Portanto, o que podemos observar é uma quantidade considerável de dados arquivados na unidade, relatando as histórias silenciadas da região, passados e presentes de lutas, esquecida pela população que, em geral, desconhece esse tipo de serviço prestado, sobretudo, aos habitantes do campo, pois são os grupos sociais que mais sofrem com as violências e as tentativas, muitas delas exitosas, de submeter trabalhadores rurais à escravidão.
Portanto, o que podemos observar é uma quantidade considerável de dados arquivados na unidade, relatando as histórias silenciadas da região, passados e presentes de lutas, esquecida pela população que, em geral, desconhece esse tipo de serviço prestado, sobretudo, aos habitantes do campo, pois são os grupos sociais que mais sofrem com as violências e as tentativas, muitas delas exitosas, de submeter trabalhadores rurais à escravidão.
Esta
memória, já foi ameaçada inúmeras vezes, pensando nisso, está sendo ofertado o
serviço de digitalização dos documentos em parceria com a UNIFESSPA, o Projeto
de extensão e preservação arquivística, a intenção é disponibilizar on-line o
vasto acervo que está na CPT. Desde o início, o registro das
informações e a organização do acervo da CPT têm como maiores finalidades
contribuir para a elaboração de denúncias dos conflitos; subsidiar a elaboração
de documentos jurídicos e:”salvaguardar a memória histórica das lutas, a partir
da ótica dos oprimidos; contribuir para fontes de pesquisas e para formação de
estudantes, professores e lideranças e fornecer informações para o banco de
dados da CPT Nacional e produção do Caderno de Conflitos”. (Salgueiro, 2017, p.952). A comissão tem um papel fundamental, não
só de resguardar o histórico do campo da região e do território, mais ser uma força
da resistência daqueles que lutam pela terra.
Esperamos
ampliar o diálogo sobre o Ensino de História compartilhando essa experiencia
docente e discente em uma disciplina com ênfase nos conflitos, experiencias e
possibilidades de pesquisa sobre o Sul e Sudeste do Pará.
Referências
Lóren
Graziela Carneiro Lima é Mestre em Educação pela Universidade do Estado de
Minas Gerais – UEMG e Professora Assistente do Departamento de História do
Instituto de Estudos do Trópico Úmido/ Universidade Federal do Sul e Sudeste do
Pará, campus de Xinguara. E-mail: lorengraziela@yahoo.com.br.
Orlane
de Cerqueira Mota dos Santos é graduanda do curso de História do Instituto de
Estudos do Trópico Úmido. E-mail: orlenecerqueiramotadossantos1@gmail.com.
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. Conflitos no campo Brasil 2010. 2010.
Disponível em: https://www.cptnacional.org.br.
Acesso em: 18 de fevereiro de 2019.
MARTINS, José de Souza. O tempo da
fronteira. Retorno à controvérsia sobre o tempo histórico da frente de expansão
e da frente pioneira. Tempo Social,
v.8, n.1, 1996.p.25-70.
PEREIRA, Airton dos Reis. Do posseiro ao sem-terra: a luta pela terra
no sul e sudeste do Pará. Recife: Editora UFPE, 2015.
PETIT, Pere; PEREIRA, Airton dos Reis;
PESSOA, Fabio Tadeu de Melo. Camponeses, fazendeiros e a teologia da libertação
na luta pela terra no sul e no sudeste do estado do Pará. Tempos Históricos, v.18, 2014, p. 337–365.
SALGUEIRO,
Eduardo de Melo. Arquivo, Memória e Resistência da luta camponesa: a
constituição do acervo da Comissão Pastoral da Terra e sua atuação no Sul do
Pará. Anais do VIII Congresso
Internacional de História, 2017. Disponível em: http://www.cih.uem.br. Acesso em: 10 de agosto de 2018.
Gostaria de saber qual foi a recepção dos alunos diante da experiência de visita guiada ao Arquivo da CPT em Xinguara?
ResponderExcluirAtenciosamente
Anna Carolina de Abreu Coelho
Boa tarde Anna Caroline. Os alunos se mostraram surpresos com todo o acervo documental existente na CPT Xinguara. Conseguiram visualizar muitas possibilidades de pesquisa.
ExcluirAtt,
Lóren Graziela Carneiro Lima
Boa Tarde.
ExcluirFaço parte da turma que foi levada à conhecer a CPT.
A ideia de fazer a visita em si, foi bem aceita, os colegas ficaram animados, sobre o evento a ser realizado. Seria uma nova maneira de descobrir a fundo a história real da nossa região, história da nossa realidade que tanto é camuflada.A aplicação pratica como pesquisadores, ou futuros historiadores, nos aguçou, e ratificou sobre a carreira que estamos trilhando.O vasto acervo também nos intrigou como pessoa, como individuo.E nos trouxe a admiração sobre o serviço de socorro prestado ali, que, para muitos era desconhecido.
Orlane de Cerqueira Mota dos Santos
Boa Tarde.
ResponderExcluirFaço parte da turma que foi levada à conhecer a CPT.
A ideia de fazer a visita em si, foi bem aceita, os colegas ficaram animados, sobre o evento a ser realizado. Seria uma nova maneira de descobrir a fundo a história real da nossa região, história da nossa realidade que tanto é camuflada.A aplicação pratica como pesquisadores, ou futuros historiadores, nos aguçou, e ratificou sobre a carreira que estamos trilhando.O vasto acervo também nos intrigou como pessoa, como individuo.E nos trouxe a admiração sobre o serviço de socorro prestado ali, que, para muitos era desconhecido.
Orlane de Cerqueira Mota dos Santos
A visita possibilitou aos alunos o contato com uma documentação inédita da região Sul do Pará.
ExcluirAtt,
Lóren Graziela Carneiro Lima