HISTÓRIA DE PESCADOR: USO DO MÉTODO DE HISTÓRIA ORAL NA CONSTRUÇÃO DO
SABER HISTÓRICO EM SALA DE AULA
A construção do
ser histórico demanda reflexão sobre a própria história, o ambiente em que
somos forjados, para que sejamos agentes ativos de nossa realidade. Essa
construção se dá diariamente, no convívio social com o outro e, para os jovens,
sobretudo, no ambiente escolar, já que a escola é o espaço geográfico, por
excelência, para a troca de experiências, e para o crescimento pessoal e
intelectual.
“A escola deve e
pode ser o lugar onde, de maneira mais sistemática e orientada, aprendemos a
Ler o Mundo e a interagir com ele. Ler o mundo significa aqui poder entender e
interpretar o funcionamento da Natureza e as interações dos homens com ela e
dos homens entre si. Na escola podemos exercitar, aferir e refletir sobre a
Ação que praticamos e que é feita sobre nós. Isso não significa que só na
escola se faça isso. Ela deve ser o lugar em que praticamos a Leitura do Mundo
e a Interação com ele de maneira orientada, crítica e sistemática”. [Com Ciência na Educação, p.65]
A leitura do mundo também é uma
prática apontada por Paulo Freire (1989), que entende a importância de não
haver uma cisura entre conhecimento empírico e o conhecimento acadêmico.
Para que a escola seja em realidade esse espaço de congregação dos saberes –
comuns e especializados, assistemáticos e sistemáticos, populares e acadêmicos
– é preciso desviar da pedagogia tradicional de base cartesiana e hiperespecializada,
e enveredar por um caminho que proponha a construção de discentes produtores de
conhecimento, protagonistas da própria aprendizagem.
Sou
levado a pensar, assim, que a troca de experiências seja fundamental para a
construção de um estudante produtor de conhecimento, que possa somar ao
conteúdo acadêmico o saber empírico dos pescadores, e, assim, ampliar a sua
formação em uma vertente transdisciplinar de construção do saber. Apresentamos aqui o resultado da interação
entre os jovens do curso de Recursos Pesqueiros do IFAM-Manacapuru e os
pescadores artesanais da cidade, na busca pela troca de experiências e produção
de conhecimento.
Ao oportunizar essas interações entre os discentes
e os pescadores locais ambos terão a chance de ampliar uma rede de
conhecimentos. Nesta interação o discente não é o único beneficiado, ao mesmo
tempo o
pescador pode se beneficiar do conhecimento produzido na academia para o seu
dia a dia, como as questões de legislação de pesca, práticas de beneficiamento
do pescado, novas técnicas de armazenamento e distribuição, entre outras.
Também o contato serve para mostrar ao pescador artesanal que seu ofício não está
sendo esquecido, que o poder público, neste caso o IFAM, possui políticas
educacionais buscando fomentar e qualificar a pesca como instrumento de geração
de renda e desenvolvimento regional. Escolhi como metodologia a História Oral para coletar as narrativas dos
pescadores, co-sujeitos desta investigação científica. Por ser tanto um método
de coleta de dados quanto parte de um paradigma epistemológico, escolhi
discorrer sobre o tema nesta seção de referências teóricas que balizam a
análise e a interpretação dos dados coletados na parte empírica desta pesquisa.
Thompson
(1992, p. 17) assevera que a História Oral
Pode
dar grande contribuição para o resgate da memória nacional, mostrando-se um
método bastante promissor para a realização de pesquisa em diferentes áreas. É
preciso preservar a memória física e espacial, como também descobrir e
valorizar a memória do homem. A memória de um pode ser a memória de muitos,
possibilitando a evidência dos fatos coletivos.
A
metodologia da história oral contemporânea surge após a Segunda Guerra Mundial,
com a invenção do gravador portátil, possibilitando a gravação de entrevistas
que se tornam fontes de pesquisas tão valiosas quanto os documentos escritos.
Os
Encontros
Ao
unir, no mesmo espaço geográfico, pescadores e estudantes da área de pesca
demos um passo no tocante a visualizar alguns aspectos da
educação hiperespecializada. Promovendo a interação entre os saberes locais e
os saberes acadêmicos, contribuímos para o reconhecimento do outro como agente
importante na visualização do conhecimento complexo.
No
dia 29/11/2018 começaram as interações entre os sujeitos de pesquisa.
Acompanhei os discentes Maxuel Sabino e Michael da Silva na entrevista do
pescador de 73 anos, o Sr. Juvino dos Santos Nascimento. A entrevista ocorreu
na casa do entrevistado a pedido do mesmo.
A
casa situa-se no bairro Liberdade em Manacapuru/AM. O bairro é considerado
pobre e de alto índice de criminalidade, com poucos serviços públicos à disposição,
sem esgoto tratado e falta de limpeza urbana.
No pátio, comprido e estreito, havia três casas distintas. Na entrada,
uma de alvenaria ainda em construção, apenas paredes de tijolo sem reboco, piso
ou cobertura, será a futura casa do Sr. Juvino. A segunda casa totalmente de
madeira em palafita onde moram Sr. Juvino, esposa e filho. A terceira casa
pertence a um familiar que não consegui identificar o parentesco.
A
casa do Sr. Juvino é humilde. Construída totalmente em madeira e em palafita
(conjunto de estacas que sustentam habitações para prevenirem inundações, algo muito recorrente com as
cheias do Rio Solimões). Na época de seca, embaixo do piso forma-se uma espécie
de porão, livre de paredes. Lá, o senhor Juvino mantém seus animais de
estimação, uma rede para descanso e alguns utensílios do uso diário da casa
como panelas, bacias e um varal de roupas, o ambiente também serve de cozinha
improvisada.
Ao
subirmos, encontramos um cômodo multiuso, pude perceber que era utilizado como
cozinha, local de refeições, depósito de materiais de construção e local para
secar roupas. Também havia armadores de redes neste cômodo. Dormir em rede é um
hábito amplamente difundido nas casas amazônicas. Local muito simples, porém,
tudo limpo e organizado. O Sr. Juvino de pronto nos ofereceu um café que já
havia feito cedo da manhã: “café tem pronto, não é bom, mas não é ruim”,
mostrando desde a nossa chegada ser um homem bem-humorado. Ainda nesse cômodo
havia uma caixa com seis filhotes que sua cadela tinha dado à luz há poucos
dias.
Todos
os móveis são de madeira, feitos pelo próprio dono da casa, improvisados no
pequeno espaço.
A
casa possui outros dois cômodos, quartos do casal e do filho. O banheiro fica
na rua, de forma improvisada, fossa cavada no chão. Para tomar banho os
moradores usam um tonel de 50L como reservatório de água e um balde menor para
banharem-se.
A
família é composta pelo Sr. Juvino, sua esposa Irema e o filho Francisco de 26
anos , que também atua no ramo da pesca.
Os
discentes estavam à vontade na presença do pescador, pois o mesmo propiciou um
clima de disponibilidade ao diálogo. Preparamos em sala de aula um roteiro
semiestruturado que foi levado pelos discentes, bem como a carta de cessão de
direitos sobre a entrevista, a mesma acabou não sendo assinada, pois o Sr.
Juvino é analfabeto, gravamos a cessão de direitos. Minha ideia era intervir o
mínimo possível para que eles pudessem exercer realmente o papel de
pesquisadores.
A
primeira pergunta, pós-apresentações, trata de como o pescador entrou na pesca,
quais as suas influências, Sr. Juvino:
“Rapaz, eu entrei sem querer e estou até hoje aí, por causa que eu não estudei eu não sei nem
assinar meu nome. Fui criado na popa da canoa do meu pai, sou do interior do
Purus (Rio que corta do Peru ao Amazonas) criado no lago né, e o que que eu
podia aprender? Só era pescar, e até hoje eu ainda estou, eu tenho minha aposentadoria, graças a Deus, mas o senhor
sabe como é, se o cara ganhar 20 mil não dá, quanto mais ganhando meio salário,
porque todo velho faz um emprestimozinho, e aí eu investir na pesca foi assim.
Comecei a pescar no anzol com meu pai, na ponta da canoinha dele, com arpão,
depois nos viramos para malhadeira, ele comprou uma canoinha para mim, para eu
aprender, assim eu aprendi pescar, eu tenho uma honra muito grande por isso,
porque não me criei fumando maconha, roubando, é uma profissão que ela não é
tão boa, é sofredora, mas a gente vive e por isso eu estou até hoje aqui, pescando, graças a Deus. É uma das minhas
histórias que eu tenho, alguma mais?”
Já
na primeira resposta o Sr. Juvino demonstra algumas formas de pensar muito
interessantes. A primeira demonstra como, mesmo analfabeto, valoriza o estudo
como sendo algo muito importante na vida do ser humano, algo que ele não teve
acesso. Mas, ao mesmo tempo hierarquiza a escolarização colocando os que foram
escolarizados acima daqueles que não foram. Essas impressões são de suma
importância para compreendermos que essa hierarquização está enraizada, mas mesmo
assim, em nenhum momento o Sr. Juvino se mostrou tímido na presença de
representantes do pensamento acadêmico. Outra reflexão que podemos fazer é a
importância da família para o pescador, ele sente orgulho de ter aprendido o
ofício com o pai, mesmo com toda a dificuldade enfrentada, pela baixa
remuneração, por não ter adquirido muitos bens materiais, ele se sente
orgulhoso deste elo entre ele, o rio e o pai.
Os
discentes em seguida tentaram aprofundar a questão escolar:
Maxwell
Sabino: E o senhor tem algum curso assim, relacionado a essa
questão de pesca, alguém assim, sem ser o seu pai lhe deu algum ensinamento
sobre isso?
Juvino:
Não... Não senhor, nada disso, essas perguntas que vocês estão fazendo é as
mesmas que fizeram na minha aposentadoria, mas curso não, nada. Nada.
Aqui
podemos perceber duas impressões distintas. A primeira reafirma a posição da
hierarquização escolar, o Sr. Juvino chama discente Maxwell (de 17 anos) de
Sr., tratamento dispensado às pessoas mais velhas ou em posição social dita
superior. A segunda trata de uma possível desconfiança do Sr. Juvino quanto a
nossa presença, já que estávamos fazendo as mesmas perguntas feitas pelo INSS
(Instituto Nacional de Seguridade Social) no tocante a sua aposentadoria.
Passada a desconfiança o Sr. Juvino demonstra orgulho ao aprender de forma
empírica seu ofício:
“Eu aprendi da pesca foi zelar
o material, em primeiro lugar é isso, remendar, fazer ele, isso aí eu sou um
craque nisso eu não estou me gabando, eu sou um craque nisso, se você me der
uma malhadeira e disser: eu quero desse jeito, e desse jeito você vai ver
então, esse foi um curso que eu fiz [...] eu sou um craque, porque eu aprendi
pelas minhas custas mesmo, nem meu pai sabia remendar malhadeira, mas como eu
sei andar com os outros, me ensinaram e eu aprendi novo” [...]
Nesse momento os discentes se
mostraram surpresos, pois esse tipo de conhecimento não é ensinado no curso do
qual fazem parte. Eles aprendem o nome dos materiais, do que são compostos, mas
não como confeccioná-los. O Sr. Juvino prossegue:
“Sei muito
bem pescar, do jeito que o senhor me botar, com todo que minhas mãos estão
velhas, se me disser, ''nós vamos arpoar aquele pirarucu ali, tu sabes ajeitar?
Tu sabes fazer como é que é? Depois de morto tu sabes tratar ele e fazer ele
seco?”. O senhor já sabe como é seco né? Eu faço isso que é uma beleza, estão
ali minhas varinhas, não está com 15 dias que terminou meu peixe seco, por
causa da proibição”.
O pescador demonstra
o conhecimento não apenas da produção do material para a pesca como também o
ato da pesca em si, bem como o tratamento rudimentar do pescado, no caso a
salga do peixe, eficiente método de conservação. Essas técnicas de conservação
do peixe também são ensinadas no instituto, numa disciplina chamada Tecnologia
do Pescado, nela eles aprendem como transformar o pescado em outros produtos
para agregar valor e ter uma renda melhor do que apenas vendendo o peixe in natura.
A proibição que o
Sr. Juvino se refere chama-se Defeso, o período que vai de 15 novembro a 15
março anualmente, nos quais eles são proibidos de pescar algumas espécies de
peixes como: pirarucu, tambaqui, matrinxã, pirapitinga, sardinha, pacu, aruanã
e mapará (Fonte:
Governo do Estado do Amazonas). Espécies altamente valorizadas no comércio
local. Neste período eles recebem um auxílio do Governo Federal chamado de
Seguro Defeso no valor de um salário mínimo por mês, totalizando quatro
parcelas. Esse é o período de reprodução das espécies.
Uma questão
importante levantada pelos discentes é acerca das “viagens de pesca”, o período
que o pescador fica ausente de sua casa e família para pescar.
Michael: E
quanto tempo o senhor leva para fazer uma viagem para pesca e o senhor pesca a
mesma quantidade de peixe do que antigamente?
Juvino:
Olha, o certo é que todo ano pela parte de fim de maio para junho eu faço uma
viagem, eu passo dois meses na viagem, pescando por produção para vender pro
rapaz que eu trabalho há muitos anos atrás, ele sendo patrão e eu e os outro
sendo freguês contando de mim, então quase todo ano eu vou com ele, nós
passamos dois meses pescando, nós não pesca proibido, porque nós passa na
reserva e se a gente for pego vai ser pior pra gente [...]
Essas
viagens normalmente são demoradas devido ao custo delas. Tudo é alugado ou
comprado pelo pescador no sistema de empréstimo, que posteriormente
detalharemos melhor, assim eles tem que voltar do rio com o barco abarrotado de
peixes, para que haja algum lucro. Os discentes que estavam presentes sabiam na
teoria o que era uma viagem de pesca. Os dois nunca participaram de uma viagem,
nem possuem na família alguém ligado ao ramo pesqueiro. Nesse momento percebi
um maior interesse dos meninos no processo da viagem da pesca e solicitei ao
Sr. Juvino que detalhasse melhor como era o processo da viagem:
[...] esses dois meses é sofrido, o rio seca de
repente, aqueles igarapés, aqueles lagos que nós pescamos, começamos a pescar
com a água dessa altura (põe a mão acima da cabeça) pra cá (põe a mão na
cintura), uma semana está terra você está entendendo que as água arria
rapidinho, e ai já é preciso virar pau, cachoeira se alaga, perde peixe, perde
material as vezes perde até uma Honda (Motor da canoa), parte uma canoa, você
sabe como é cachoeira né? O cara sobe com o Honda (ele fez efeitos do motor
subindo a cachoeira) e outros amarra um cabo lá e outros puxando no cabo,
fazendo aquele mutirão, até passar lá pra onde a água parar, durante a pesca,
porque lá já vai imaginando a volta porque lá está dessa altura (coloca a mão
na cintura) e quando a gente mete lá, Deus nos acuda, qualquer vacilo é
‘’Patepé’’ (faz um gesto de diminuição repentina do nível do rio). Essa é a
nossa história. Minha história é sofrida, esses dois meses e quase toda pesca é
sofrida, quando fala assim no pescador, o pescador mesmo sofre, é sofrido nós
merecia uma ajuda mesmo, ou pelo lado ou pelo outro, por causa que é sofrida a
vida da pesca, nós somos perseguidos pela piranha, nosso material, a gente
compra material daquele descartável, ninguém pode remendar que não tem como que
não dá tempo que a piranha acaba, nós somos perseguidos pelo jacaré, jacaré
leva. Se a gente for com linha ele leva e a gente como vocês sabem tem
acontecido muito acidente aí com jacaré, jacaré que é quase da largura de uma
mesa dessas (aponta para mesa) aquilo está apoiado como outra coisa no meio dos
lagos, e passa e eles não têm medo da gente não.
Sr. Juvino
mostra que além de ser uma vida sofrida pelo tempo que ficam fora de casa, é
também uma vida perigosa, pois no seu dia-a-dia enfrentam animais ferozes como
o jacaré, a onça e a piranha. O trabalho da pesca é cansativo e não traz
benefícios financeiros suficientes para que a família tenha uma vida tranquila
e confortável, porém é a profissão que aprenderam e levaram a vida toda. Essa
vida pescadora conhecida agora pelos discentes foi considerada por eles de suma
importância, Michael expõe, logo após a entrevista que: “A vida é igual a
moeda, existe cara e coroa, a gente precisa sempre conhecer os dois lados”. Ele
se refere ao conhecimento acadêmico e o conhecimento empírico. Embora o técnico
em Recursos Pesqueiros não necessariamente vire pescador e possa trabalhar com
consultoria e planejamento, longe do maçante cotidiano da pesca artesanal, ele
pôde se conscientizar que também precisa conhecer esse outro lado para unirem
forças facilitando o trabalho de ambos.
Ao longo do
trabalho foram feitas 10 entrevistas. Todas elas com pescadores e pescadoras
artesanais. Com elas os discentes puderam perceber a importância da figura do
pescador para a cidade que nasceram, mas ao mesmo tempo como é desvalorizado o
ofício da pesca, como faltam incentivos para a qualificação do ofício.
Após
as entrevistas os discentes transcreveram-nas e discutimos a importância da
produção de conhecimento. Surgiu a proposta de reunirmos as entrevistas e
lançarmos um livro com a produção feita por eles que deverá ocorrer no segundo
semestre de 2019.
Referências
Laerte
Pedroso é professor Ensino Básico Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de
Educação Ciência e Tecnologia do Amazonas – Campus Avançado Manacapuru. O
presente texto faz parte da produção acadêmica no mestrado em Ciências pela
UFRRJ, turma 2017.2 sob a orientação da professora Drª Simone Batista.
CANIATO, R. Com Ciência na Educação. 3ª reimpressão. Campinas: São Paulo.
Papirus, 1997.
THOMPSON,
Paul. A voz do passado. São Paulo:
Paz e Terra, 1992.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª edição.
Olá, muito interessante o trabalho, parabéns! Gostaria de saber com que séries (se for ensino fundamental e médio) ou com que curso (se tiver sido na educação superior), foi desenvolvido esse trabalho?
ResponderExcluirGrata.
Gabriele Gois de Jesus
Oi Gabriele. Esse trabalho foi desenvolvido junto a minha turma de segundo ano de ensino médio, no curso técnico integrado de Recursos Pesqueiros do IFAM - Manacapuru. Adolescentes entre 15 e 17 anos.
ExcluirLaerte Pedroso de Paula Júnior
Quais foram os critérios/elementos básicos para a elaboração do roteiro, e a posteriori os elementos contidos nesse roteiro?
ResponderExcluirGrata.
Gabriele Gois de Jesus
Gabriele, como a turma é de Recursos Pesqueiros e eles iam entrevistar pescadores artesanais da cidade eles elaboraram um roteiro de acordo com as curiosidades que eles tinham da atividade de pesca. Então, nesse roteiro tem desde curiosidades de como eles entraram na pesca até tipos de peixe, quantidade e venda.
ExcluirLaerte Pedroso de Paula Júnior