EXPERIÊNCIA
PIBID E ENSINO DE HISTÓRIA: PROTAGONISMO DAS MULHERES NA REVOLUÇÃO
RUSSA
O ano de 2017 foi cheio de comemorações
de marcos histórico, dentre essas datas tivemos, 1.500 anos de Reforma
Protestante, onde no século 16, na
Europa central, foi iniciado um movimento de renovação da Igreja cristã
denominado Reforma
Protestante,
ocorreu em 1517, com a publicação das 95 teses de Martinho Lutero. O ato
marcava a insatisfação com posicionamentos da Igreja Católica, principalmente a
venda de indulgências. 200 anos da Revolução Pernambucana, aconteceu em 1817 e foi um movimento
social de caráter emancipacionista ocorrido no estado de Pernambuco, no período
colonial brasileiro. As principais motivações da revolta foram, a crise
econômica, agravada pelos altos impostos cobrados pela família real portuguesa,
e os ideais iluministas que estimulavam a população a procurar "liberdade,
igualdade e fraternidade". O objetivo fundamental era a independência do
Brasil em relação a Portugal. 70 anos de Guerra Fria, A Guerra Fria foi um período disputa de
poder entre os EUA e a URSS. Foi nomeada "fria" porque não houve
conflitos reais; O início foi marcado pelo discurso em que o presidente
americano Harry S. Truman, no dia 12 de março de 1947, afirmou que os países
capitalistas deveriam se defender da ameaça socialista. O período de tensão foi
essencial para o desenvolvimento tecnológico e armamentista, além da corrida
espacial. Também 100 anos de Revolução Russa, foi uma série de fatores políticos, com movimentos contra a
monarquia czarista, que teve início em fevereiro de 1917 e resultou na queda do
czar e tomada do poder pelos soviéticos. Foi dividida em dois momentos: A
Revolução de Fevereiro, quando foi instaurado o governo provisório de Kerensky,
e a Revolução de Outubro, quando o partido bolchevique, liderado por Vladimir
Lênin, estabeleceu o socialismo na Rússia e formou a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (URSS), que durou até 199, entre muitos outros.
Através das aulas expositivas e leitura
do livro didático, casando com estas datas importantes na história da
humanidade que o tema da Revolução Russa foi selecionado para ser trabalhado
pelos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental na EEEFM Deodoro de Mendonça,
onde, através do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, alguns alunos da
Universidade Federal do Pará vinham atuando na disciplina de história. Com isto
temos o desenvolvimento da atividade para a Feira de Ciência e tecnologia da
escola, intitulada “100 anos de Revolução Russa: As mulheres a frente da
Revolução”. Até a escolha do tema se teve algumas etapas, junto do corpo
docente e do corpo discente da escola, discutindo sobre como o trabalho poderia
ser executado.
Passo a
passo da construção da atividade
Antes de tudo foi discutido entre a professora
que nos acompanhava e os bolsistas sobre quais temáticas poderiam ser abordadas
e como seria a proposta do tema, como seria facilitação em certa medida e como
poderíamos trabalhar a criatividade do aluno para além do convívio escolar.
Como já mencionado o tema foi escolhido por conta da comemoração de 100 anos da
Revolução Russa e então foi se desenvolvendo da seguinte forma.
Ø Primeiro:
aulas expositivas do tema.
Nós
estávamos trabalhando o conteúdo nas aulas e existem pontos bastante
interessantes já neste momento, por exemplo, este tema da Revolução Russa, mexe
com conceitos que têm uma certa polêmica envolta; este relato é de 2017, nem
poderia ser imaginado o que vem acontecendo no ano de 2018, em especial quando
nos voltamos para as eleições e todos os assuntos que rodeiam as ideias de uma
parcela da sociedade brasileira. Já nessas aulas, quando falávamos sobre
comunismo, capitalismos, as ideias de Karl Marx, a liderança de Lênin, uma
infinidade de discussões que naquele momento já levantava questionamentos
confusos. É interessante pensar também que, por mais que eles tivessem em sua
maioria a faixa etária até 15 anos, muitos se questionavam sobre esses assuntos
e o que seria o certo ou errado, a atenção foi grande neste assunto.
Outra caminho que utilizamos para chamar
atenção dos alunos foi através dos memes e imagens divertidas.
Segundo Julia Bittencourt,
nos dias de hoje, com o avanço da tecnologia e as redes sociais cada vez mais
presentes no dia a dia das pessoas, principalmente dos jovens, é impossível não
dialogar com as novas linguagens dentro da sala de aula [...] Recentemente,
como mencionado acima, estudos na área da educação e da educomunicação apontam
o potencial desta ferramenta em sala de aula, identificando os memes como um
gênero textual que pode ser utilizado para lecionar língua portuguesa, além de
conteúdos específicos de qualquer disciplina. As competências de interpretação
de texto e compreensão do conteúdo são os principais pontos necessários para a
compreensão e preparação de um bom “meme didático”.
Quando fazemos uso desse tipo de ferramenta é
um diferencial para o aluno e a aula acaba se aproximando mais do dia – a – dia
do aluno, pois vira e mexe o discente tem contato com esta ferramenta, nada
melhor que ele também entenda que ela pode ser uma ferramenta política, de
ensino e estudo.
Fonte: Acervo pessoal
Fonte: Acervo pessoal
Ø Segundo:
Leitura do livro didático
Neste
ponto foi onde selecionamos o foco do assunto, pois foi observado o
silenciamento das mulheres como sujeitos históricos no assunto. Uma observação
feita foi que, quando pensamos no assunto de Revolução Russa logo vem em mente
os nomes famosos como o de Marx, Trotsky, Lênin etc, porém e as mulheres? O que
elas fizeram neste momento e como vieram a contribuir para a efetivação da
Revolução?.
É
importante refletirmos sobre esta questão, pois, o livro didático é uma das
principais ferramentas utilizadas em sala. Para Selva
Fonseca (1998; 1999:39), o livro didático representa “[...] o principal
veiculador de conhecimentos sistematizados, o produto cultural de maior
divulgação entre os brasileiros que têm acesso à educação escolar”. Ou ainda,
segundo Oliveira, sabe-se que, mesmo diante das transformações metodológicas
implantadas a partir dos avanços tecnológicos, vivenciados na atualidade, o
livro escolar continua a ser o material didático mais utilizado nas salas de
aula do Brasil.
Por isso e muito mais que é preciso
despertar o aluno para a leitura critica inclusive do livro didático, por vezes
quando estamos na posição do alunado costumamos receber as leituras como se
fossem uma verdade única e nem percebemos, por isso por exemplo, pode ser que
não discutir sobre mulher na história seja tão automático, pois, não vem no
livro e não ousamos pensar para além disso.
Ø Terceiro:
Sugestão de tema
Com o
anuncio da feira de ciências, começaram as discussões com o corpo discente
sobre o que poderíamos produzir. Foi sugerido falarmos sobre o protagonismo das
mulheres na revolução Russa, porém de uma forma dinâmica, através de um túnel
do tempo. Uma divisão de grupos foi feita para que o conteúdo fosse coberto com
mais eficácia. Então tempos a seguinte divisão:
1. Introdução/ Os trabalhos das mulheres durante
a guerra.
2. As
mulheres a frente da revolução.
3. Nomes
femininos importantes para a revolução.
4. As
conquistas pós – revolução.
5. Sobre as
conquistas, o que se observa ainda hoje.
6. A
desigualdade histórica entre os gêneros.
7. Quais os
desafios que as mulheres possuem hoje. (mercado de trabalho, política,
movimentos sociais).
Ø Quarto:
Pesquisa do tema de acordo com a divisão de grupo
Para facilitar a pesquisa dos grupos fora da
sala de aula, foram montados materiais didáticos para cada equipe de acordo com
seu tema, mostrando caminhos do que seria interessante ser adicionado na
pesquisa e direcionamentos para procurar com o tema.
Grupo 1. Introdução/ Os trabalhos das mulheres durante a guerra.
Como o primeiro grupo
havia ficado com a introdução o material apontava para o contexto histórico em
que ocorreu a revolução, traçando os caminhos para a participação
feminina.
Trecho do material: A Primeira Guerra
Mundial foi decisiva na transformação do papel social das mulheres na Rússia.
Entre 1914 e 1917, um grande número de jovens operários que eram o único
sustento para suas famílias foram enviados para a guerra e, pressionadas pela
necessidade, as mulheres foram ocupando seus lugares nas fábricas. Em 1916, o
número de homens trabalhadores recrutados para a guerra chegou a 14,6 milhões.
Isso fez com que as mulheres se convertessem em operárias
da indústria e o componente de mulheres na classe operária aumentou de 25,7% em
1914 para 33,2% em 1917, sendo que nas indústrias têxtil e de alimentos se
tornaram maioria. Mas, além de estarem nos setores mais explorados da
Indústria, as mulheres continuavam com suas tarefas domésticas e pressionadas
pela fome de seus filhos e, nessa época, eram ainda bastante excluídas da vida
social e política, o que as convertiam em um dos setores mais conservadores,
conforme assinalava a revista “Trabalhadora”. Entretanto, essa condição de
dupla opressão ia se tornando cada vez mais explosiva e, com a falta de pão que
as obrigava, constantemente, a enfrentar filas para conseguir alimentos durante
o inverno, passaram a questionar o poder político sem mais mediações.
Assim, na manhã de 23 de fevereiro de 1917, conforme
relata Gordienko, trabalhador metalúrgico, no livro “Russia’s Second
Revolution”, ouviram-se vozes femininas na rua: “Chega de guerra! Chega de
fome! Pão para os trabalhadores!” e ao olhar pela janela da fábrica os
operários viram uma massa de mulheres trabalhadoras com ânimo militante! E cada
uma que via os operários na janela, gritava: “Saiam! Deixem o trabalho!”,
algumas atirando bolas de neve para chamar atenção.
Historicizar um
acontecimento é de extrema importância, pois sabemos que o homem é filho de seu
tempo e produz ou reagi de acordo com os acontecimentos a sua volta.
O historiador Modesto
Florenzano, em seu escrito “A
Revolução Russa em perspectiva histórica e comparada”, faz um analise
comparativa de três revoluções, Revolução Russa, Revolução Francesa e Inglesa.
Descreve parte da Revolução Russa desta forma, A presença da Revolução Francesa
e de seus desdobramentos nas mentes dos revolucionários russos é um fato
bastante conhecido para ser enfatizado aqui. Basta observar que, no caso dos
dois maiores protagonistas de Outubro de 1917, Lenin e Trotsky, foi o profundo
conhecimento que tiveram da Revolução Francesa que permitiu a ambos elaborar
suas respectivas teorias revolucionárias.
Marc Ferro, historiador francês da Revolução
Russa, observa que, na França, nos primeiros anos que se seguem à Revolução de
1917: “Lenin era assimilado a Robespierre, e, com base nesse terreno conhecido,
podiam-se opor partidários da ‘indulgência’ a partidários da ‘intransigência’.
Lenin eliminava os partidos, tal como Robespierre eliminara os girondinos, os
indulgentes. Ora, os revolucionários russos analisavam os eventos um pouco do
mesmo modo [...].
O que nós remete há uma
questão ainda maior envolvendo estes assuntos, basicamente todas as revoluções
que vieram pós Revolução Francesa irão passar pelo processo comparativo,
segundo Hanna Arendt, a Revolução Francesa inaugura o sentido moderno de
revolução por possuir três características principais: Um, deve ser um evento
nunca visto antes, que vem a romper com o passado, criando uma sociedade nova,
mudando o curso da história daquele local. Dois, deve conter a violência
política a luta armada e três, deve ter a participação direta da população.
Ainda pensando com Arendt, outro ponto que se pode comparar é a urgência dos
fatos que levarão as Revoluções, tanto Francesa quanto Russa, o povo
necessitava sair da miséria e fome, precisavam de uma libertação.
2.
As mulheres a frente da revolução.
Neste tópico adentramos a problematização proposta para o
trabalho. Foi interessante observar como as meninas ficaram empolgadas com o
assunto, muitas comentavam sobre como era diferente se reconhecerem como
mulheres e mulheres que podem vir a ser revolucionárias.
Trecho do texto: Já no início das
greves de fevereiro, foram ditas palavras de ordem políticas contra a guerra em
meio aos protestos. A audácia, determinação e os métodos das mulheres deixaram
claro que elas compreendiam a raiz de seus problemas, assim como a necessidade
de uma unidade entre os trabalhadores e de convencer os soldados que estavam
longe, protegendo o Estado czarista, a apoiar a revolta. Mais tarde, Trotsky
(líder revolucionário bolchevique) registrou:
“As mulheres trabalhadoras desempenham um importante
papel na relação entre trabalhadores e soldados. Elas sobem até os cordões com
mais coragem do que os homens, agarram os rifles, suplicam, praticamente
ordenam: “Abaixem suas baionetas – juntem-se a nós”. Os soldados estão
empolgados, envergonhados, trocam olhares ansiosos, vacilam; alguém se decide
primeiro e as baionetas se levantam com ares de culpa por cima dos ombros da
multidão que avança”.
3.
Nomes femininos importantes para a revolução.
Tentando buscar novos nomes para discutirmos a temática da
Revolução Russa, os alunos ergueram as mangas e buscaram nomes de mulheres que
foram fundamentais neste momento.
Trecho do material: Alguns nomes
de mulheres revolucionárias bastante conhecidas, muitas vezes discutidas tanto
por sua vida privada como esposas e amantes, quanto por sua atividade prática e
contribuições na revolução, como, Nadezhda
Krupskaia, foi uma revolucionária bolchevique pedagoga russa, Filha de um oficial das Forças Armadas do Império
Russo, teve que interromper seus estudos aos 14 anos de idade, após a morte do
pai. Mais tarde, entre 1889 e 1890, retomaria os estudos, estudando pedagogia
numa escola superior feminina, casada com o líder revolucionário
Vladimir Lênin em 1989. Após a Revolução
1917, participou do governo e teve importante papel na luta contra o
analfabetismo na Rússia. Suas concepções sobre educação teriam grande influência
no estabelecimento de novos métodos e práticas de ensino na União Soviética.
Foi também uma das organizadoras do sistema bibliotecário soviético.
4.
As conquistas pós – revolução.
Este tópico veem questionar quais as conquistas que as
mulheres tivera no pós revolução, já que foram de extrema importância e
decisivas para o acontecimento da mesma.
Trecho do
material: O papel das mulheres
trabalhadoras na Revolução de Fevereiro e sua contínua importância como parte
da classe operária de Petrogrado ajudaram a mudar a visão de muitos homens
Bolcheviques, que acreditavam que focar nas “questões femininas” era ceder as
mulheres e que a revolução seria liderada pelos trabalhadores (homens) mais
qualificados e politicamente conscientes. No entanto, essa era uma batalha
ingrata; quando Kollontai propôs um núcleo de mulheres no partido em abril, ela
estava quase isolada, embora tivesse o apoio de Lenin, cujas Teses de Abril não
foram recebidas com muito entusiasmo pela liderança Bolchevique – da mesma
forma, Kollontai era a única apoiadora de Lenin no comitê central.
5.
Sobre as conquistas, o que se observa ainda hoje.
Caminhando para atualidade, este tópico busca observar se as
conquistas daquele momento ainda reverberam nos dias atuais.
Trecho do material: Sobre as conquistas femininas obtidas
pós Revolução temos:- Casamento substituído pelo registro civil; divórcio
disponível para ambas as partes (o que antes somente homens poderiam pedir);
elaboração do código da família que torna as mulheres igual aos homens perante
a lei; controle religioso abolido; mulheres tinham direito ao seu próprio
dinheiro sem intervenção do companheiro e caso se uma
mulher não sabia quem era o pai, todos os seus parceiros sexuais anteriores
recebiam a responsabilidade coletiva pela criança, em 1920, a Rússia tornou-se
o primeiro país a legalizar o aborto mediante solicitação.
6.
A desigualdade histórica entre os gêneros.
Neste tópico foram apontados alguns caminhos na tentativa de
clarear a mente dos alunos e de que iria visitar a sala sobre as questões de
gênero, que sem explicação e estudo, acabam sendo demonizadas e vir a ser um
tabu, como observamos hoje.
Trecho do material: O direito, que até então era do
matriarcado, muda de lado e torna-se do patriarcado. Com o confinamento das
mulheres ao lar e à reprodução, os homens se veem livres para criar e controlar
uma cultura centrada na figura masculina. É aqui que passamos a ver a mulher
como submissa, apática, fraca e enclausurada.
Para ser ter uma ideia, em
1872 vemos nos dados do 10 Censo Nacional que 45,5% da população
economicamente ativa era composta de mulheres. Em 1920, no 49o Censo, este
número cai para 15,3%. Alguma coisa tinha mudado.
7.
Quais os desafios que as mulheres possuem hoje. (mercado de trabalho,
política, movimentos sociais).
Chegando a uma das ultimas paradas do nosso túnel do tempo,
temos as discussões atuais, os desafios das mulheres hoje.
Trecho do material: Sub-representação feminina nos espaços políticos.A
matemática do gênero também é desigual quanto se fala da participação política
das mulheres nos poderes e nos partidos políticos. Elas representam 51,3% dos
196 milhões que compõem a população brasileira, segundo o Censo do IBGE de
2010. Isso significa que há 5 milhões de mulheres a mais que homens. Apesar de
serem maioria da população, na política, no entanto, elas estão
sub-representadas, especialmente quando se olha para o Congresso Nacional: no
Senado, das 81 vagas, apenas 13 são de senadoras; na Câmara, das 513 vagas, 44
são ocupadas por mulheres. Tal panorama existe apesar de haver políticas de
promoção da equidade de representação da mulher na política. De acordo com a
legislação eleitoral, os partidos devem reservar 30% das candidaturas às mulheres,
uma previsão fruto dos esforços feministas, mas que tampouco tem dado conta das
disparidades.
Ø
Quarto: Gravação de vídeos
Uma
das propostas para os alunos foi que eles fossem as ruas levar o debate que
eles estavam tendo em sala, buscar ouvir a população ao redor da escola ou até
mesmo as funcionárias, neste sentido, os alunos fizeram gravações que foram
passadas durante a apresentação na feira, questionando três pontos.
1)O
que você sabe sobre Revolução Russa?
2)
Quando se trata de Revolução Russa, quais nomes você escuta relacionado a esse
tema? (ex: Karl Marx, Stálin)
3)O
que você sabe sobre as mulheres na
Revolução Russa?
Os
alunos ficaram extremante empolgados com esta etapa da atividade, foi
importante para eles se verem desta forma.
Ø
Quinta: Realização da feira.
Bibliografia
Layane de Souza Santos, graduanda em
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Layane Santos, parabéns pelo texto e pelo tema selecionado para a realização do debate. A minha dúvida gira em torno de como a direção da escola, os docentes e discentes receberam está temática em sala de aula? Se em algum momento houve momentos reações contrárias a este debate na sala de aula?
ResponderExcluirAtenciosamente,
Athos Matheus da Silva Guimarães
Obrigada pela pergunta! Então, os alunos gostaram bastante da temática, em especial as meninas, falaram como foi importante para elas se verem representadas por mulheres fortes e que foram capaz de mudar o percurso da história . A professora que nos orientou acolheu a ideia muito bem e igualmente a direção da escola, pois, pesquisamos bastante sobre o assunto e ele foi apresentado muito bem, tanto que, inclusive pais dos alunos que foram assistir a apresentação gostaram vieram felicitar ao fim sobre o produto final do trabalho.
ExcluirCordialmente, Layane de Souza Santos
Olá Layane, inicialmente parabenizo-a pelo trabalho e tema escolhido. Lembro-me de que quando estava supervisionando o PIBID na escola onde atuo, realizando uma atividade similiar, contudo o conteúdo trabalhado era outro, Iluminismo e, a partir dele fizemos um álbum seriado. Sem dúvidas, uma atividade proveitosa, ressaltando que nos livros didáticos não há - até onde eu saiba - menção alguma a participação das mulheres nestes eventos. As narrativas que englobam o papel feminino na História compreende a partir da Primeira Guerra Mundial, o que é uma pena e o que nos leva a refletir sobre o que está acontecendo para haver, nos livros didáticos, essa lacuna.
ResponderExcluirJefferson Fernandes de Aquino
Obrigada pelo comentário, Jefferson! Adorei ler seu comentário, não somente por você ter sido supervisor do PIBID, mas também pelo que trabalho citado que foi desenvolvido com os alunos. Que trabalhos semelhantes venham cada vez mais.
ExcluirCordialmente, Layane de Souza Santos
Obrigada pela pergunta, Gabriel!
ResponderExcluirEntão, quando se trata de escrita historiográfica temos que ficar atentos a alguns conceitos como anacronismo, é muito complicado analisar e comparar sociedades tão distinta e com recortes temporais tão diferentes.
Espero ter entendido sua pergunta e ajudado com a resposta.
Cordialmente, Layane de Souza Santos