ESTUDOS
HISTÓRICOS EM EDUCAÇÃO SOCIAL
Ao refletir sobre os Estudos Históricos em
Educação Social, precisa-se contemplar a grande diversidade educacional em que estamos
vivenciando, como: a missão, a clientela, dados sobre aprendizagem, vida social,
relação com a família, recursos, diretrizes pedagógicas, plano de ação da
escola, Plano Nacional de Educação, Diretrizes, Leis educacionais, entre ouros.
De uma forma ou de outra, toda atividade humana precisa de um planejamento para
atingir seus objetivos.
Buscando um breve embasamento teórico que
favoreça a construção de uma identidade na escola, começa-se uma análise da
realidade pelo diagnóstico da prática atual da instituição de ensino para
definir os passos para serem dados pela comunidade escolar. Reconhecendo
primeiramente que é um assunto muito vasto, autores renomados escreveram sobre
a educação deste o seu surgimento e continuam a escrever, pois sempre teremos
novidades e necessidades de mudanças neste tema.
Pensando na função social da escola,
representada para a sociedade pelas instituições nos ideais dialéticos,
construtivistas e sócio históricos que construiu a escola contemporânea,
compreendemos a importância do papel da educação no desenvolvimento dos seres
humanos, baseada no desenvolvimento integral das pessoas e na formação do
aprendiz na cidadania e para a cidadania, com essa perspectiva apresenta-se uma
pequena e refletiva analise com o tema Estudos Históricos em Educação Social,
coerente a nossa realidade.
Com estes levantamentos teóricos sobre o conceito
das palavras Estudos Históricos, se reconhece e constitui uma importante
atividade, a tarefa básica de conhecer o antigo para avaliar o contemporâneo,
fazendo as coisas através das pessoas, com os melhores resultados, assim
voltando em aprender a conhecer uma escola, significa intensas mudanças nas formas
de planejamento, organização, e a direção de pessoas de valores e de respeito.
Compreende-se que a
escola deve contemplar a todos, visto ser uma instituição social de caráter
público. A Constituição Brasileira de 1988 em
seus artigos 205 e 208 nos traz importantes esclarecimentos a respeito da
responsabilidade dos Estados e Municípios perante a educação de crianças e
adolescentes, item reafirmado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
artigo 54 e também na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional(LDB).
“Na
verdade, os educadores defrontam-se diariamente com decisões que precisam ser
tomadas, orientações a serem dadas, não podendo contentar-se apenas em fazer a
crítica da situação. Às escolas são organizações educativas que têm tarefas sociais
e éticas peculiares, com um caráter profundamente democrático” (LIBANEO, 2001,
p.10).
Acreditando na escola como veículo de transformação
de pessoas em futuros cidadãos de bem, sua importância como um profundo estudo
teórico da pedagogia no Brasil passando por um reavivamento, principalmente a
partir das investigações sobre questões educativas baseadas nas contribuições
do estudo histórico e dialético, está diretamente ligada à transparência das
ações educacionais e sociais da comunidade onde está inserida.
O papel estratégico da educação é o desenvolvimento
pleno do aluno, visando sempre a melhoria do ensino e dos serviços essenciais,
tanto educacionais como sociais, uma vez que o direito à educação criou novas
demandas com base na construção da cidadania. Por isso precisa-se recuperar o
valor social e a função da escola.
Quando vamos fazer um direcionamento teórico, com a
prática não podemos esquecermos de citar Jean Piaget. O que sempre a Escola de
Educação Infantil e Fundamental preocupa-se com uma educação de mais cuidados,
pensando sempre em nossas crianças, como seres que passam por quatro estágios,
desde o nascimento até o início da adolescência, quando acontece a capacidade de
desenvolvimento pleno.
Assim não nos preocupamos somente com teorias,
conteúdos, disciplinas, normas ou regulamentos. Mas, sobretudo com uma educação
desenvolvida ao máximo e disposta a sanar a grandes dificuldades sociais existentes
na educação. É
essencial também que a escola conheça seus alunos, as oportunidades que lhe são
oferecidas fora deste contexto e as que não o são. Suas necessidades e
preferências, os conhecimentos e as habilidades que ela já construiu nas suas
interações sociais.
Compreende-se que a inserção da criança em
um processo educativo de qualidade auxilia na construção de suas estruturas
afetivas, sociais e cognitivas. As relações com a educação e com um processo de
construção consciente do ser humano se evidenciam, pois, a transmissão do
conhecimento implica, necessariamente, na interação entre pessoas.
Sabemos
que este processo não acontece de imediato, com o passar dos tempos muitas
perguntas surgiram, e vamos construindo assim, nosso conceito, no qual, podemos
construir nos projetos educacionais em cima deste conhecimento, durante esse
período surgem muitos questionamentos acerca da educação e condições sociais
dos nossos discentes. Com esta visão metodológica a escola vai aproximando os
conhecimentos que já temos, nossos embasamentos teóricos, com a pratica social
de nossos discentes, sendo capaz de elaborar um bom plano de trabalho em
conjunto com sua comunidade escolar.
Estudo
Filosofico da Educação
Para transformar essa realidade e com a
finalidade de promover o desenvolvimento do educando como um todo. O presente tema,
Estudos Históricos em Educação Social adota uma filosofia de pensar/repensar e
mudar o modo de educar, percebendo que os tempos são outros, pretende-se
desenvolver atividades com base no educar, propiciando que o processo de
aprendizagem respeite o tempo de vida e as experiências sociais do educando.
Os Estudos Históricos em Educação Social,
através de autores e estudiosos renomados, definem e assume perante os
indivíduos uma filosofia de educação humanista, com embasamento social,
valorizando o ser humano e suas individualidades a fim de desenvolver nos
indivíduos, atitudes de valores que transformarão sua vida e o meio social. A proposta
filosófica tem como finalidade o desenvolvimento do indivíduo como um todo,
através do desabrochar de vários aspectos e transformadas ao ensino
tradicional, através de planejamentos adequados a cada faixa etária.
A instituição educacional que compreende
que o investimento no ser humano é o que dá sustentabilidade a educação, considerar
este ponto da teoria é fundamental e proporciona oportunidades para que o
desenvolvimento pleno do cidadão aconteça no dia a dia, estudiosos e educadores
defendem a ideia de que o respeito ao outro e o conhecimento do limite de cada
um são instrumentos importantes para desenvolver no educando a responsabilidade
e, consequentemente, a autonomia.
Com inspiração na pedagogia da
psicogenética de Jean Piaget, e nas propostas educacionais de Maria Luísa
Campos Aroeira, a escola vem buscando a integralização da criança através do
desenvolvimento dos aspectos biológicos, psicológicos e sócio culturais, de
onde são originadas todas as atividades dos currículos através dos planejamentos.
A instituição educacional considera que toda criança possui inerente uma
consciência ambiental de sua interação com o meio em quem vive e cabe ao
educador ajudar a desenvolver e aprimorar essa moral primitiva. Nesse sentido,
compreendendo que a interação professor-aluno é essencial para o aprendizado e
para que ocorra esta sintonia é necessário que o professor considere o
conhecimento do aluno já existente e que é fruto do meio em que vive.
Piaget corrobora com o estudo abordando que
“ a troca e a comunicação entre os
indivíduos são a consequência mais evidente do aparecimento da linguagem.” (PIAGET,
1977, p.25).
Buscar alternativas de ensino que atendam às
necessidades de seus alunos e investe na educação que lhes é oferecido. Por
isso, os professores da instituição escolar trabalham com atividades que
exploram a capacidade do aluno, sem ignorar os aspectos culturais, o contexto
social, político econômico do qual fazem parte da escola, a comunidade e o
momento histórico em que estão vivendo.
Destacando que todo o atendimento escolar
deve acontecer de maneira lúdica e dinâmica para que a criança possa alcançar
em seu processo de ensino e aprendizagem o desenvolvimento a integração e a
socialização. Os resultados do nosso objetivo apontam a importância dos
profissionais trabalharem com qualidade no contexto da educação, sobre tudo
pelo fato de contribuir com o desenvolvimento de nossas crianças de maneira
plena.
Procura-se ter um embasamento teórico, sempre
voltado para a nossa realidade, assim lemos vários autores com direção a
profissionais trabalharem com qualidade no contexto da educação. O adulto por
sua vez, tem um papel importante na construção dessa infância, pois é
consequentemente responsável por essa formação na qual está inserida, a
humanidade futura depende.
Para Aroeira, o conceito de infância se dá
de acordo:
“Com a classe social a que nos referimos,
porque a criança é um ser social e histórico, não é abstrata não é um modelo
teórico de desenvolvimento, para conhecê-la melhor é necessário sempre levar em
conta suas condições reais de vida a origem social a cultura, pois é a partir
desse contexto que determinamos que ela construa seu conhecimento.” (AROEIRA,
1996, p.22)
Além de observar e estudar muito sobre os
conceitos de infância e histórico da educação social teve como meta identificar
sua contribuição para o desenvolvimento das nossas crianças e também do nosso
corpo docente assim como em seus aspectos físicos, cognitivos e emocionais e
como etapa fundamental da educação básica par melhor desenvolvimento
educacional, o passado influenciando o presente.
O currículo norteia uma diretriz para a construção do conhecimento
escolar e social, desenvolvido através de ações que contribuam para o
crescimento cognitivo e intelectual do aluno. Além dos conteúdos da matriz
curricular, os temas transversais e fatos da atualidade embasam o currículo que
norteia a prática pedagógica e deve está voltado para desenvolver o lúdico, o
imaginário, a criatividade e o pensamento científico do educando, ressaltando
os valores éticos, morais, sociais, direitos e deveres para o exercício da
verdadeira cidadania.
“Na
dimensão político-social, a escola possibilita aos alunos espaço para o
exercício da participação em sociedade, para proporcionar espaços de
deliberação de normas e regras em grupo, condições de decisão para que se
percebam como sujeitos históricos e com capacidade de assumir compromissos e
responsabilidade social que serão necessárias para a vida em sociedade e para o
exercício da cidadania, portanto é uma ação de educação para a formação do
cidadão.” (LIBÂNEO, 2001, p.52).
A
contribuição dos profissionais da Escola, portanto, é a de desenvolver um
projeto de educação comprometida com o desenvolvimento de capacidades que
permitam intervir na realidade para transformá-la. Seu papel será de
incentivador, facilitador, mediador das ideias apresentadas pelos alunos, de
modo que estas sejam produtivas, levando os alunos a pensarem e a gerarem seus
próprios conhecimentos.
Como afirma Saltini, “essa inter-relação é
o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento”. Neste caso, a escola deve
participar da construção da personalidade, e o professor deve conhecer cada um
de seus discentes, tratando-os como seres humanos com limitações e dificuldades
o educador serve de continente para a criança. Pode se disser, portanto, que o
continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde
elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e
valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.” (SALTINI, 1997, p. 89)
Percebe-se que a educação mudou demais nas últimas
décadas, foram muitos textos estudados e diferentes autores. De alguma forma o
tema Estudo Histórico e Educação Social se faz presente e acrescenta elementos
indispensáveis ao relacionamento com a História e a atualidade da educação
vivida, descobre-se cada vez mais que se tem muito a aprender.
Das discussões em torno do assunto Educação,
conclui-se que ao longo de sua história ela passa por grandes transformações em
sua metodologia e também na forma de transmissão e assimilação de conhecimento
é realmente um impacto importante no processo de aprendizagem dos indivíduos.
Inicialmente aprendemos que a Educação
Social são temas que devem ser mais investigados e debatidos no meio acadêmico,
com estes conhecimentos históricos, aprendemos e conhecemos através do estudo
da história da educação como ela é importante para que não cometamos os mesmos
erros do passado, para que tenhamos a oportunidade de organizar o presente.
É importante conhecer como o educador está
voltado para a formação total dos educandos, para poder compreender e lidar
melhor com seus discentes e seus familiares, para assim pode amenizar os
problemas de aprendizagem na escola contemporânea. Refletir sobre o assunto é
relevante, pois através dele aprende-se que há uma perspectiva de mudança do
mundo contemporâneo, uma vez que a educação representa uma possibilidade real
de transformação da condição humana e da realidade objetiva, ainda que não seja
a única.
Vygotsky(1991) aborda a importância das relações sociais entre
os indivíduos e que esta relação é a base para uma educação na qual o homem
seja visto na sua totalidade, na sua especificidade cultural e na sua dimensão
histórica, pois o mesmo se encontra em processo de construção e reconstrução
permanente.
Existem
recursos que estão interligados com a atual educação, cujo objetivo é
contribuir para uma educação igualitária num futuro ainda incerto, mas próximo
aos olhares do ser humano. Portanto a
construção das políticas educacionais e suas repercussões nas reformas de
ensino e na esfera atual, faz com que os indivíduos demonstrem diferentes
reações dependendo dos momentos que vivenciam, tanto nas escolas como na
família. A educação Contemporânea aborda importantes questões no Brasil, a qual
sofre consequências do tempo histórico, ligado às interferências políticas,
sociais e econômicas.
Contudo
a instituição escola é na realidade a "formadora" do indivíduo,
autores renomados da educação como: VIDAL, Piaget,
Líbano, Vygotsky,
Ferreira, Paro, entre outros, afirmam que nossas
escolas devem propor a construção de uma educação que tenha essencialmente a
visão do homem como um ser simbólico, que constrói coletivamente na relação com
o outro, cuja habilidade de pensar está relacionada à de sonhar, imaginar e
jogar com a realidade. A
escola ao valorizar as tentativas, estendendo-o também ao ato pedagógico, ajuda
as crianças a formarem um bom conceito de mundo, um mundo onde a afetividade é
acolhida, a sociabilidade vivenciada, a criatividade estimulada e os direitos
respeitados.
Referências
Clebia Ramos de
Oliveira é professora da Educação Básica em Goiás, Graduada em Pedagogia pela
Universidade Estadual de Goiás-UEG, Especialista em Métodos
e Técnicas de Ensino pela Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO e
Mestranda em História pela Pontifícia Universidade
Católica de Goiás-PUC - Goiás
AROEIRA, Maria Luísa Campos. Didática de
pré-escola: vida da criança: brincar e
aprender. SP: FTD, 1996.
BRASIL, Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988.
____Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei n. 8.069, de 13 de julho
de 1990, Lei n. 8.242, de 12 de outubro de 1991. – 3. ed. – Brasília: Câmara
dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001.
___Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9394,
promulgada em 20/12/1996. São Paulo: Editora do Brasil, 1997.
PIAGET, Jean. Seis
Estudos de Psicologia. 24ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999.
SALTINI, Cláudio
J.P. Afetividade e inteligência. Rio de Janeiro: DPA, 1997.
VYGOTSKY,
Lev. Pensamento e Linguagem.
São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Parabéns Clebia pela a escolha da abordagem. Em uma sala de aula é sempre importante entender a realidade dos alunos, o que o cerca. É uma bela forma de aguçar o interesse dos alunos.
ResponderExcluirÉ possível trazer a consciência histórica dos alunos trabalhando com a micro-história?
Quais as melhores abordagens para isso?
Sim é possível trazer essa consciência histórica nos alunos, através de abordagens que relacione os fatos e/ou conceitos históricos apresentados em livros ou contados (senso comum) com a história real, sem mascarar o discurso ou acontecimento. Valorizar a vivência e o contexto social, cultural e econômico dos discentes é de suma importância para que essa conscientização aconteça. Sugira-se que o docente não se penda apenas aos fatos históricos apresentados pelos livros didáticos ou no currículo mínimo, o objetivo é que se amplie o conhecimento prévio que o discente já tem sobre os fatos históricos e se não tem mudar a prática pedagógica, trabalhando metodologias que alcance os alunos para que os mesmos participem ativamente das aulas, sendo mais críticos e criativos, desenvolvendo gradativamente essa consciência histórica.
ResponderExcluirPara que isso aconteça podemos trabalhar abordagens como:
Apresentar e relacionar fatos históricos com os fatos reais vividos pelos alunos ou em seu contexto social;
Trabalhar metodologias prazerosas como filmes, desenhos, conto de histórias e fatos históricos de acordo com a faixa etária dos discentes;
Desenvolver oficinas de montagem de painéis, cartazes sobre abordagem histórica estabelecida pelo docente através de reportagens de jornais e revistas.
Promover debates, roda de conversa e conscientização sobre os fatos históricos ocorridos trabalhando passado, presente e fatos que poderão acontecer no futuro;
Abordar temas históricos e realizar seminários e/ou momentos de depoimentos de fatos históricos ocorridos com os discentes ou em seu contexto social; entre outras.
Atenciosamente
Clebia Ramos de Oliveira
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ExcluirSim é possível trazer essa consciência histórica nos alunos, através de abordagens que relacione os fatos e/ou conceitos históricos apresentados em livros ou contados (senso comum) com a história real, sem mascarar o discurso ou acontecimento. Valorizar a vivência e o contexto social, cultural e econômico dos discentes é de suma importância para que essa conscientização aconteça. Sugira-se que o docente não se penda apenas aos fatos históricos apresentados pelos livros didáticos ou no currículo mínimo, o objetivo é que se amplie o conhecimento prévio que o discente já tem sobre os fatos históricos e se não tem mudar a prática pedagógica, trabalhando metodologias que alcance os alunos para que os mesmos participem ativamente das aulas, sendo mais críticos e criativos, desenvolvendo gradativamente essa consciência histórica.Sobre as abordagens para trazer a consciência histórica aos nossos alunos, podemos abordar vários fatos históricos, vai depender do nível escolar dos seu alunos, da realidade da turma, do contexto social em que vocês estão inseridos, você pode abordar fatos históricos reais do passado e/ou contemporâneo, como: A História: do país, da cidade, do estado, do bairro, dos escravos, dos negros, dos indígenas, das mulheres, das guerras, violência na atualidade, das Classes, do poder, da representação social, do gênero, Industrialização, capitalismo, tecnologia. São tantos temas que podemos abordar e fazer com que os alunos sejam críticos e desenvolvam essa consciência histórica.
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