O
ENSINO DE HISTÓRIA E O CHARQUE: UMA EXPERIÊNCIA DENTRO DO ESTÁGIO
O ensaio possui a proposta de realizar uma reflexão
teórica baseada na experiência da disciplina de estágio curricular obrigatório
III da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) durante o semestre de
2017/2. As aulas foram executadas no primeiro ano A do colégio de Aplicação da
UFSC, em Florianópolis/SC no período entre agosto e outubro. Primeiramente será feita uma discussão
teórica sobre o ensino de história e seus objetivos, que nos dará suporte para
teorizar a segunda parte do ensaio, que será reservada para a descrição e
análise sobre a experiência da aula do dia 19 de setembro, na qual o tema foi
Guerra dos Farrapos, e houve uma interessante discussão sobre o papel do
charque na guerra, e como isto afetou a vida cotidiana da população brasileira.
A turma em que o estágio foi aplicado, se mostrou
muito receptiva a nossa experiência, os alunos do Colégio de Aplicação são
familiarizados com estagiários de diversas disciplinas, logo eles encararam com
naturalidade a nossa passagem. Apesar de agitada, eles têm uma postura
participativa, reagindo muito bem as questões levantadas por mim durante a
aula. Demonstrando também um enorme interesse por atividades e discussões
envolvendo vídeos ou imagens, foi em uma destas atividades em que a aula sobre
a Guerra dos Farrapos se desenrolou. Este aspecto da turma foi determinante
para criar um ambiente suscetível a discussões profundas e com certo grau de
complexidade. Porém, necessitamos de um aporte teórico sobre o ensino de
história para dissecar a discussão ocorrida dentro de sala de aula e trazê-la
para o artigo.
A história, foi por muito tempo, usada para
diferentes propósitos em diferentes sociedades, como por exemplo, uma fonte
legitimadora de governos, ditaduras, e ideologias. Era usada para a
consolidação de inúmeros projetos políticos, de sucesso ou não. Também já foi
justificada por diversas maneiras, porém na nossa sociedade atual,
pesquisadores da área possuem uma perspectiva totalmente diferente. Na segunda
metade do século XX, autores como Jorn Rusen e Klaus Bergmann trouxeram a
discussão do ensino de história a um outro nível. Justificando o ensino de
história como uma forte demanda da própria sociedade, e estabelecendo a
autonomia e o status de ciência para a didática da história, eles geraram um enorme
impacto na discussão sobre ensino da disciplina. As aulas ministradas dentro do
período de estágio realizado pelo autor deste artigo foram fortemente baseadas
nas ideias destes dois autores, logo, o objetivo foi incentivar o
desenvolvimento da consciência histórica dos alunos, aprendendo história para a
melhoria do entendimento e interpretação da sociedade pelos próprios.
Da antiguidade até as últimas décadas do século
XVIII, a história era orientada pelo dita “historia vitae magistra” (história
mestre da vida), “isto indica que a escrita da história e seu funcionamento era
determinado pela moral e pelos problemas práticos da vida, e não pelos
problemas teóricos ou empíricos da cognição metódica.” [RUSEN, 2006, p.8]. O
estudo e a escrita da história tinham o propósito de orientar a vida cotidiana.
Porém com a cientifização durante o século XIX, os historiadores começaram um
processo de minimização da didática da história, dando mais importância a
metodologia da pesquisa histórica, que garantia a história o seu status de
ciência. Como esta geração de historiadores possuía o objetivo de tornar a
história uma ciência própria, sua dedicação e atenção naturalmente se voltaram
a construção de uma metodologia exclusiva para a nova ciência. “Então, se
perdeu de vista um importante princípio, a saber, de que a história é enraizada
nas necessidades sociais para orientar a vida dentro da estrutura no tempo.” [RUSEN,
2006, p.8]. Por um significativo período de tempo, a história perdeu a sua
essência, sua razão, passando agora a ser justificada pela sua mera existência.
O papel da didática da história se tornou marginal,
se transformou em uma disciplina extra-histórica. Ela via o conhecimento
histórico como sendo gerado unicamente através do discurso interno dos
historiadores profissionais. “A tarefa da didática da história era transmitir
esse conhecimento sem participação na geração deste discurso.” [RUSEN, 2006,
p.10]. Ela servia como uma ponte, entre o local em que o saber histórico era
exclusivamente produzido, dentro dos muros da academia, e a sala escolar e seus
estudantes, não participando em nenhuma etapa do processo de construção do
conhecimento histórico, adquirindo uma função passiva.
Durante os anos de 1960 e 1970, por iniciativa de
alguns historiadores, entre os quais dois já foram citados aqui, este cenário
começou a mudar. “Devido a um sistema universitário que passava por uma grande
expansão, o que possibilitou a flexibilidade suficiente para encorajar novos
conceitos sobre a educação e para permitir sua implantação.” [RUSEN, 2006,
p.11]. A didática da história recebeu sua autonomia como ciência, deixando de
ser uma mera “ajudante” da metodologia de pesquisa em história. A preocupação
dos historiadores se torna, como nos primeiros séculos da existência da
história, as necessidades da vida cotidiana de se aprender história.
“A partir deste ponto, a didática da história
passou a ser encarada como a disciplina que investiga sistematicamente os
processos de ensino e aprendizagem de história, que são processos de formação
de indivíduos, grupos e sociedades.” [BERGMANN, 1990, p.30].
Ela passou a trabalhar juntamente com a ciência
história, cada uma com sua aérea de atuação, com um objetivo em comum.
“A didática da história se preocupa, ao mesmo
tempo, com o fato de possibilitar uma consciência histórica, constituída de tal
maneira que garanta uma identidade ou identificação do indivíduo com a
coletividade na evolução dos tempos, favoreça uma práxis social racionalmente
organizada e compreenda a história como um processo, cujo conteúdo e qualidade
humanos podem ser melhorados pela ação e intervenção dos agentes históricos.” [BERGMANN,
1990, p.32].
“Atualmente, a moderna didática da história,
preocupa-se com a necessidade, objetivos e função do ensino de história, além
de indicar critérios para a seleção dos conteúdos.” [BERGMANN, 1990, p.37].
Visto que determinados conteúdos se comunicam mais intensamente com
determinadas sociedades, logo o currículo deve variar com a demanda que tal
sociedade possui de aprender certo conteúdo. Segundo a visão atual sobre a
didática da história, é inadmissível, países e estados terem um currículo fixo
e imutável para toda a sua área, não respeitando as especificidades de cada
população. Para encerrarmos a conceptualização sobre a didática da história,
atentemos em Jorn Rusen mais uma vez,
“A didática da história está recuperando a posição
que tinha ocupado quando do início da história como uma disciplina
profissional, isto é, cumprindo um papel central no processo de reflexão, na
atividade dos historiadores. A disciplina da história não pode ser considerada
uma atividade divorciada das necessidades da vida.” [RUSEN, 2006, p.15].
Realizado a discussão sobre o papel da didática da
história, nosso foco agora será discutir o objetivo do ensino de história. O
auxílio na construção da consciência histórica de cada indivíduo. O trabalho em
conjunto da ciência história e da didática da história, respeitando cada uma
seu espaço e função, é justamente assessorar o desenvolvimento da consciência
histórica em cada aluno. A escolha das palavras auxílio e assessorar não foi
por acaso, visto que a sala escolar não é único ambiente em que se trabalha a
consciência histórica, na verdade qualquer lugar é um incentivador dela, não é
na sala de aula, orientado por um professor, em que ela se cria, logo o
professor não dá origem a nada, porém pode direcionar o sentido deste
desenvolvimento. Com a aplicação certa da didática da história, e uma aula em
que pensa as demandas sociais de certa população de alunos, cria-se um ambiente
propício para a consciência histórica, “que é a constituição de sentido sobre a
experiência do tempo, no modo de uma memória que vai além dos limites da sua
própria vida.” [RUSEN, 2001, p.104]. “Ela da estrutura ao conhecimento
histórico como um meio de entender o tempo presente e antecipar o futuro, uma
combinação complexa que contém a apreensão do passado regulada pela necessidade
de entender o presente e presumir o futuro.” [RUSEN, 2006, p.14]. Portanto, com
a expansão da consciência histórica, o indivíduo passa a
se perceber como um agente ativo da histórica, como um membro de determinado
grupo social, e resultado de uma série de eventos passados. Ela também
proporciona a habilidade de entender e interpretar as decisões políticas que
influenciam em sua vida diária, além de participar delas. Ai ressalto mais uma
vez a importância da seleção dos conteúdos, visto que a importância de
determinado conteúdo para a contribuição a consciência históricos dos alunos é
diretamente proporcional ao grau de proximidade e identificação que está
população de alunos possui com o conteúdo, ou seja, é muito mais interessantes
que alunos de Florianópolis estudem a Guerra dos Farrapos, que teve
desdobramentos no estado de Santa Catarina e inclusive na própria
Florianópolis, do que a Guerra Russo-Japonesa, por exemplo.
É esta estrutura que proporciona o aprendizado
histórico, uma relação harmoniosa entre a metodologia da ciência história e a
didática da história, que abre caminho para a expansão da consciência
histórica, ainda sobre o aprendizado histórico,
“no aprendizado histórico dá-se a apropriação da
história: um dado objetivo, um acontecimento que ocorreu no passado, torna-se
uma realidade da consciência, torna-se subjetivo. Passa, assim, a desempenhar
um papel no ordenamento interno do sujeito. O aprendizado histórico é um
processo da consciência que se dá entre dois pontos de referência seguintes. De
um lado, um dado objetivo da mudança temporal do homem e de seu mundo no
passado. De outro, um sujeito determinado, uma auto compreensão e uma
orientação da vida no tempo. O aprendizado caracteriza-se pois, como um
movimento duplo: algo objetivo torna-se subjetivo, um conteúdo da experiência
de ocorrências temporais é apropriado; simultaneamente um sujeito confronta-se
com essa experiência, que se objetiva nele.” [RUSEN, 2001, p. 106].
Para nos ajudar melhor na tentativa de criar um
aporte teórico que nos dê sustentação para a segunda parte deste artigo, além
das discussão já aqui pontuadas, é necessário trazer também alguns reflexos
deste debate dentro da sociedade brasileira. A discussão dentro do Brasil sobre
o ensino de história teve um grande crescimento a partir do final da ditadura
civil-militar brasileira (1964-1985), visto que durante os anos do regime,
devido a opressão e autoritarismo por parte dos militares, era dificílimo se
discutir o ensino de história, como pontuado no começo deste artigo, a
disciplina, historicamente, sempre foi usada por regimes para se tentar criar
uma imagem idealizada do mesmo, bem como legitimar a sua atuação, e no Brasil
não foi diferente, não existia um ambiente de livre discussão, e alguns temas
importantes para a nossa sociedade eram censurados dentro da sala de aula. Com
o fim do regime, a situação foi melhorando gradativamente, porém a herança de
21 anos de um ensino voltado a glorificação de ideais de um determinado regime
não é fácil de ser superada.
“Ansiava-se, também, por uma melhor compreensão das
relações entre os saberes produzidos na academia e aqueles no espaço escolar,
na tentativa efetiva de suplantar o ideário nacionalista. Naquele momento
superar a história tradicional significava combater as heranças do período
militar o qual havia utilizado o espaço do ensino de história como instrumento
importante de divulgação do ideário do regime.” [LIMA, 2014, p.54].
Atualmente o cenário é extremamente mais favorável
a discussões deste tipo, sendo abordado em universidades do Brasil inteiro, com
inclusive disciplinas exclusivas para este tipo de debate, como a disciplina de
Didática da História, que é ministrada na terceira fase do curso de
História-Licenciatura da Universidade do Estado de Santa Catarina.
Antes de adentrar na discussão sobre a aula, ainda
cabe aqui realizar um curto debate sobre a metodologia na qual ela foi
inspirada.
“O método tradicional de aula foi evitado, pois ele
conduz ao aluno a simplesmente aprender de cor os conteúdos, o aluno recebe de
maneira passiva uma carga de informações, que, por sua vez, passam a ser
repetidas mecanicamente de forma oral ou escrito.” [BITTENCOURT, 2004, p.227].
Não podemos jamais interpretar o aluno como no
método tradicional, de forma passiva, encarando-o apenas como um vazio a ser
preenchido. O aluno é agende do próprio aprendizado, muitas vezes, como o caso
deste artigo, levando a aula para uma direção não planejada pelo professor,
logo o conhecimento não pode ser posse exclusiva do professor, e este não deve
construir a aula de uma forma autoritária, pois assim estaria descartando ricas
contribuições feitas pelos alunos, além de não estar contribuindo para o desenvolvimento
da consciência histórica deles.
“No planejamento e no decorrer da aula, é
fundamental identificar os conhecimentos adquiridos pela experiência de vida,
pela mídia, etc. que estejam solidamente enraizados, pois é uma construção na
qual o jovem se apropria.” [BITTENCOURT, 2004, p. 236].
Após a discussão teórica, estamos aptos a passar
para a experiência em si. Como já mencionado, a aula em questão foi ministrada
no dia 19 de setembro de 2017 na sala do primeiro A do Colégio de Aplicação da
UFSC, tendo como tema a Guerra dos Farrapos (1835-1845). A opção para a aula se
deu pelo fato de que, “este conflito se caracterizou como uma exceção as demais
revoltas imperiais, que tinham como padrão a participação de militares de baixa
patente e também de padres.” [CARVALHO, 2013, p.251]. Quase sempre guiados
pelos ideais republicanos e iluministas. Na Guerra dos Farrapos o
republicanismo também se faz presente, o que faz ela se tornar um ponto fora da
curva é seu caráter elitista. O objetivo geral da aula foi justamente entender
a revolta como elitista, bem como uma consequência da instabilidade gerada pelo
período regencial (1831-1840). Os objetivos específicos se propunham a discutir
as principais características da revolta e seus agentes ativos, debater como a
Guerra dos Farrapos se configurou de maneira diferente das outras revoltas e
analisar o papel que populações escravizadas exerceram no conflito, tal como
suas motivações e conflitos. Nota-se que em nenhum momento os objetivos do
plano de ensino se propuseram a discutir o protecionismo e seu impacto na vida
cotidiana da população.
A explicação rápida sobre as revoltas regenciais e
a análise do vídeo ocorreram como planejado, com uma grande participação da
turma, como de costume. Em seguida começou o conteúdo referente a Guerra dos
Farrapos propriamente dita.
Durante a explicação, tentei utilizar do método
dialético, que
“corresponde a um esforço para o progresso do
conhecimento que surge no confronto de teses opostas: o pró e o contra, o sim e
o não, afirmação e negação. O confronto das teses opostas possibilita a
elaboração da crítica. Esse método pretende chegar ao conhecimento de
determinado objeto ou fenômeno defrontando teses contrárias, divergentes.” [BITTENCOURT,
2004, p.231].
Sempre com a intenção de proporcionar aos alunos as
ferramentas necessárias, para que eles analisando o confronto das teses,
pudessem chegar a conclusão.
Ao final da minha aula destaquei os resultados da
Revolta, o aumento da taxação sobre o charque uruguaio e a anistia aos oficiais
gaúchos, e perguntei a turma, qual era a principal classe social beneficiada
pelo desfecho, esperando que o raciocínio dos alunos os levassem a responder
que a elite gaúcha era a principal beneficiária do conflito, evidenciando o quão
elitista foram as consequências da guerra. Porém, nesta hora um aluno me
indagou qual era o motivo de uma medida de proteção ser considerada elitista,
afirmando que isto beneficiaria a toda a população. Nesta hora a turma passou a
prestar mais atenção na aula, visto o tipo de comentário do colega.
Meu raciocínio foi o seguinte, pedi para que o
aluno se imaginasse como um brasileiro pobre do século XIX, contemporâneo a
Guerra. E que quando ele iria comprar carne para alimentar sua família, ele
possuía duas opções. A primeira seria a carne estrangeira da Argentina ou do
Uruguai, que era de melhor qualidade e no período anterior à guerra, era também
mais barata. A segunda opção seria a gaúcha, mais cara e de pior qualidade. A
reação do aluno ao ser exposto a estas duas opções, foi de naturalmente
escolher a carne estrangeira, visto a condição econômica a qual vivia. A
segunda situação foi projetada no pós guerra, já com a carne estrangeira mais
cara. Desta vez, o aluno escolheu a carne gaúcha. Após isto comparamos as duas
situações, no primeiro momento, a população poderia escolher a carne mais para
e de melhor qualidade, preterindo a nacional. No entanto, isto não era mais
possível, pois as medidas de proteção encareceram a carne estrangeira, e agora
a gaúcha seria de preferência da população. Ou seja, no segundo cenário, o povo
estava pagando mais caro por um produto de pior qualidade, sendo prejudicado
assim com a medida. Em seguida perguntei a turma quem seria o beneficiário
desta política, e a resposta foi a elite gaúcha, pois agora seu produto estaria
sendo massivamente comprado. Assim foi compreendido o caráter elitista da
Guerra.
Discutimos no começo deste artigo, como a didática
da história é de suma importância para a ciência história, sendo inclusive parte
de seu propósito, orientando o aluno em sua vida prática e ajudando no
desenvolvimento de uma consciência histórica. A aula analisada no presente
artigo foi um exemplo de como é possível realizar tal ato. O aluno levantou uma
questão extremamente pertinente, que possui inúmeros reflexos dentro da nossa
sociedade atual, visto que o protecionismo é uma prática comum no mundo todo, e
interfere diretamente na questão de consumo das massas. A partir de um exemplo
do século XIX, conseguimos acender uma discussão contemporânea, na qual todos
os alunos daquela sala, são direta ou indiretamente afetados pela questão. Ou
seja, a didática da história e o ensino de história cumpriram o seu papel no
dia 19 de setembro, o conteúdo foi trabalhado de uma maneira em que os alunos
conseguiram interpretar um elemento da vida cotidiana deles, entendendo melhor
medidas políticas que interferem em suas vidas, e compreendendo melhor a
sociedade a qual estão inseridos.
REFERÊNCIAS
Eduardo Rodrigues Martorano. Graduado em História
Licenciatura pela Universidade Do Estado de Santa Catarina (UDESC). Atualmente
é mestrando no programa de pós-graduação da mesma. Vinculado ao Laboratório de
Estudos Contemporâneos (LEC).
BERGMANN, Klaus. A História na Reflexão
Didática. In: Revista Brasileira de
História. São Paulo, v 9 nº 19, p. 29-42, setembro de 1989/fevereiro de
1990.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos.
Cortez editora, 2004.
CARVALHO, José Murilo de. Teatro de Sombras: A Política Imperial.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
LIMA, Maria. Consciência Histórica e
educação histórica: diferentes noções, muitos caminhos. In: MAGALHÃES, Marcelo
et al. (Org) Ensino de História: usos do
passado, memória e mídia. Rio de Janeiro: Ed FGV, 2014. P.53-76.
RÜSEN, Jörn (2001). Razão histórica: teoria da história:
fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora Universidade de
Brasília.
______ (2006). Didática da História:
passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão. In: Práxis Educativa. Ponta Grossa, PR. v.
1, n. 2, p. 07 – 16, jul.-dez. Tradução de Marcos Roberto Kusnick.
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